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Estado de Minas

Moradores de Caeté ocupam a prefeitura em protesto pela saída de médico

A comunidade dos bairros São Geraldo e Emboabas ficou insatisfeita com a saída de um profissional muito estimado. A prefeitura explicou que o contrato do trabalhador acabou


postado em 12/07/2013 11:03 / atualizado em 12/07/2013 14:00

(foto: Assessoria de Imprensa Prefeitura de Caeté)
(foto: Assessoria de Imprensa Prefeitura de Caeté)

Moradores dos bairros São Geraldo e Emboabas, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ocuparam a sede da prefeitura da cidade na manhã desta sexta-feira para cobrar explicações sobre a demissão de um médico do Posto de Saúde Topázio, onde é feito o atendimento dessas comunidades. Eles estão insatisfeitos com a saída do profissional muito estimado pelos pacientes e protestam porque não foram consultados sobre a mudança. A prefeitura afirma que o contrato com o médico chegou ao fim e garante que um novo profissional já está empregado para começar na próxima semana.

De acordo com o autônomo, Vander Campos, que participou no protesto, o médico retirado do cargo atendia aos pacientes a qualquer hora e criou vínculos com a população. “O médico ia nas casas, atendia o pessoal fora do horário, podia ligar até no celular dele. Minha avó adoeceu e ele foi na minha residência atender”.

Os moradores chegaram à sede por volta de 9h e pediram uma reunião com prefeito Zezé Oliveira (PD). Alguns representantes foram escalados para o encontro e recebidos para conversar. O prefeito explicou para os moradores que o contrato do médico venceu e o profissional não procurou a administração municipal para renovar. De acordo com a assessoria da prefeitura, o trabalhador demonstrou insatisfação salarial e fez outro concurso. O substituto começa a autuar na próxima semana, seguindo as escalas de atendimento no Posto Topázio - que não tem médicos todos os dias.

As pessoas que forem ao posto hoje não vão encontrar médico e serão atendidos pela equipe da unidade. A ausência do profissional não está relacionada com a troca, mas sim ao cumprimento da escala em que não consta presença de médicos às sextas-feiras.

Os moradores continuaram insatisfeitos com as informações do prefeito e um grupo maior entrou no gabinete. “O prefeito está irredutível. A população quer que o médico volte”, afirma Campos. Depois de muita conversa, os moradores deixaram a prefeitura no fim da manhã, mas prometem manifestações maiores para que sejam ouvidos sobre a permanência do médico.


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