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Estado de Minas

Comissão do MP questiona redução de perímetro imposto pela Fifa no Mineirão

Manifestantes pretendem caminhar até o estádio no próximo sábado. Objetivo do Ministério Público é garantir a segurança do grupo e evitar confrontos


postado em 20/06/2013 12:57 / atualizado em 20/06/2013 17:10

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) vai encaminhar um ofício ao governo do estado questionando a redução do perímetro de 2 quilômetros no entorno do Estado Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, imposto pela Fifa para os jogos da Copa das Confederações 2013. Alguns promotores, inclusive, já estudam entrar com uma ação na Justiça.

A decisão foi tomada nesta quinta-feira, na primeira reunião da comissão mista formada para acompanhar as manifestações que acontecem em Belo Horizonte. Dela participam representantes dos movimentos sociais, as polícias Civil e Militar, Promotoria de Direitos Humanos, Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, Defensoria Pública, Ouvidoria do estado e Secretaria Nacional de Direitos Humanos.

Está programada para sábado, dia da partida Japão x México em Belo Horizonte, uma grande manifestação que deve sair da Praça Sete em direção ao Mineirão durante a tarde. Mais de 100 mil pessoas já confirmaram presença e a comissão está preocupada em prevenir possíveis confrontos dos manifestantes com a polícia, como o que aconteceu na última segunda-feira na Avenida Antônio Carlos. Na ocasião, o grupo pretendia chegar até o estádio, mas foi impedido e uma confusão aconteceu.

“Essa é a grande preocupação do Ministério Público, de não conseguir evitar os confrontos. Por isso estamos buscando o entendimento”, explica a promotora de Direitos Humanos do MPMG, Nívea Mônica da Silva. Assim, os promotores pretendem solicitar a redução do perímetro no entorno do estádio e, caso seja necessário, podem entrar com ações contra a medida.

A comissão também deve enviar ao governo do estado alguns pedidos, como a presença de equipes do Corpo de Bombeiros com ambulâncias acompanhando os manifestantes, além de um efetivo policial que seja suficiente para garantir a segurança e coibir atos de vandalismo. Também ficou estabelecido que em todos os protestos haverá representantes do grupo para garantir o diálogo entre a população e a polícia para evitar a violência. Os membros da comissão vão se reunir nos dias de protestos para avaliarem os protestos.

Advogados de plantão

Nos dias de protesto, o Ministério Público vai estar de plantão para atuar em caso de necessidade e acolher denúncias de violação dos direitos humanos. Além disso, os manifestantes poderão contar com 500 advogados que se cadastraram para atuar em caso de prisão ou em quando houver necessidade de apoio jurídico para as pessoas que participam do protesto. Eles poderão ser identificados pelas camisas amarelas que estarão usando.


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