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Estado de Minas

Homem ateia fogo na ex-mulher, mas é liberado pela polícia por falta de provas

A vítima teve 55% do corpo queimado e continua internada em estado grave. O homem não foi preso durante o flagrante, por isso está livre. O caso aconteceu em Pará de Minas, no Centro-Oeste de Minas.


postado em 19/06/2013 10:17

Mesmo depois de atear fogo na ex-mulher, um homem de Pará de Minas, no Centro-Oeste do estado, foi liberado por falta de provas. Inconformado com o fim do relacionamento, Fabrício de Paula Campanha, de 36 anos, tentou matar a ex, Débora Cristina Silva Campanha, de 24 e, em seguida, tacou fogo no próprio corpo. Depois de ficar internado no Hospital João XXIII, o homem recebeu alta e foi prestar depoimento na delegacia. Para surpresa e indignação dos familiares da vítima, Fabrício não chegou a ficar nem um dia na cadeia.

O crime aconteceu no dia 2 de junho, na comunidade rural Recanto da Lagoa. O casal estava separado há um mês e Fabrício procurava a vítima com frequência, tentando convencer Débora a reatar o relacionamento. Durante uma discussão, o homem teria jogado álcool na ex-mulher e usado um fósforo para colocar fogo nela.

Em seguida, ele ateou fogo no próprio corpo. Débora teve 55% do corpo queimado e continua internada em estado grave. Fabrício teve 30% do corpo queimado, chegou a ficar alguns dias internado e recebeu alta. Na segunda-feira, o homem foi intimado e compareceu à delegacia. Após prestar depoimento, ele foi liberado. Segundo a Polícia Militar (PM), Fabrício é usuário de drogas e tem várias passagens pela polícia.

De acordo com a delegada regional, Eliete Maria de Carvalho, Fabrício disse em depoimento que havia ateado fogo em Débora por acidente. Ela explicou que ele não foi preso durante o flagrante por falta de provas e vai responder ao inquérito em liberdade. Para mãe de Débora, Raimunda Aparecida da Silva, o ex-genro deveria ser preso. “Não quero fazer justiça com minhas mãos. Isso está causando uma revolta muito grande. Queria olhar nos olhos dele e fala: ‘como você pode fazer isso com uma mãe? ’”. Finaliza.


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