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Estado de Minas

Casos de esquistossomose diminuem em Minas


postado em 31/05/2013 08:03 / atualizado em 31/05/2013 08:52

Minas Gerais é um dos estados que, historicamente, tem maior número de focos de esquistossomose, mas os casos estão diminuindo, segundo levantamento feito pela Fiocruz a pedido do Ministério da Saúde. O Inquérito Nacional de Prevalência da Esquistossomose e Geo-helmintoses é coordenado pelo pesquisador da Fiocruz e perito da Organização Mundial de Saúde Naftale Katz, que tem como base de trabalho o Centro de Pesquisa René Rachou (Fiocruz Minas), em Belo Horizonte.

Dos 58 municípios pesquisados no estado, 50 já estão com dados completos. Segundo Katz, apenas três – Água Boa (19,3%), Ladainha (17,5%) e Ubaí (17,7%) – permanecem com níveis altos. Todos os outros têm menos de 3% da população com a doença. Em 1977, na primeira pesquisa, o índice de infestação no estado era superior a 40%. Além da xistose, os números se referem ao contágio por ascaris, ancilostomídeos e trichuris.

Em BH, já foram compilados 61,8% dos dados. As regiões com piores níveis de infestação são a Pampulha, Norte e Venda Nova. Das 2.180 coletas, 1.348 amostras tiveram resultado e indicam um nível de infestação de 0,7% por esquistossomose, contra 7% em 1977. Os exames, segundo Katz, são feitos em estudantes de 7 a 14 anos. “Quem é identificado com a doença é levado para tratamento”, afirmou. Os dados do país serão finalizados e apresentados em julho pelo Ministério da Saúde.


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