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Estado de Minas

Ônibus é incendiado no Anel Rodoviário em suposta represália à situação da Nelson Hungria

Veículo foi totalmente consumido pelas chamas e bilhete indica ação em apoio aos presos rebelados na penitenciária de segurança máxima


postado em 22/02/2013 00:16 / atualizado em 22/02/2013 00:27

Um ônibus foi incendiado no fim da noite dessa quinta-feira na capital em uma suposta retaliação pela situação dos presos rebelados na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem. De acordo com a Polícia Militar, o coletivo da linha 4501 foi atacado na marginal do Anel Rodoviário, na altura do Bairro Califórnia. Ninguém ficou ferido.

Segundo a PM, havia apenas o cobrador, o motorista e uma passageira dentro do ônibus quando dois homens embarcaram anunciando um assalto. Depois de recolher o dinheiro que estava com o cobrador, a dupla ordenou que todos desembarcassem e atearam fogo no interior do veículo. Antes de fugir, a dupla entregou um bilhete ao cobrador no qual deixavam claro que a ação era uma represália pela situação dos detentos na Nelson Hungria.

Desde as 9h dessa quinta-feira cerca de 100 presos se rebelaram no pavilhão 1 da unidade prisional de segurança máxima. Eles renderam um agente penitenciário e uma professora e os mantém reféns desde então. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar iniciou as negociações por volta das 13h. Por meio de um rádio comunicador do agente penitenciário mantido refém, os oficiais mantêm contato com o detento que se apresentou como líder do motim. Trata-se de Daniel Augusto Cipriano, 29 anos, que tem cinco condenações por roubo e uma por homicídio. Conhecido pelos apelidos de Carioca e Snap, ele listou uma série de exigências.

No começo da noite havia expectativa de que os presos libertassem os reféns, pois algumas exigências foram aceitas pelas autoridades. Porém, os detentos recuaram porque uma das principais exigências, o afastamento do atual diretor da penitenciária, Luiz Carlos Danúzio, foi negada.

Desde o começo da tarde o fornecimento de água e energia elétrica foi suspenso no pavilhão onde ocorre o motim. Os detentos também não receberam alimentação desde o início da ação.


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