Mãe vai processar Poder Público por morte de filha que caiu no Rio São Francisco

A mãe de Vanessa de Oliveira Alves, de 8 anos, que caiu no Rio São Francisco, em Pirapora, no Norte de Minas, no último dia 24, vai processar o Poder Público pelo acidente. No início da tarde desta segunda-feira, ela disse, por telefone, a caminho do Instituto de Medicina Legal (IML) de Pirapora, onde faria o reconhecimento de um corpo de uma criança encontrado na manhã desta segunda-feira, que quer que a Justiça aponte o responsável pelo acidente.

Vanessa, que estava em companhia da mãe e de familiares, caiu no rio quando atravessava uma ponte com piso de madeira sobre o São Francisco.  A falta de uma tábua deixou um buraco na ponte e provocou a queda da menina. De acordo com os Bombeiros, após o acidente foi feita uma vistoria no local e o Ministério Público determinou a interdição da travessia devido ao risco iminente de ocorrer novos acidentes, já que faltam outras tábuas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o ponto do rio onde a menina caiu tem correnteza muito forte e pedras, o que dificultou os trabalhos de busca.“Quero saber que vai pagar por isso, é a Prefeitura, é o Estado? Quem matou minha filha?”, indagou, bastante emocionada, Apoliene Gomes de Oliveira,  mãe de Vanessa e  também de uma outra menina, de 4 anos.

De acordo com o Corpo de Bombeiros de Pirapora, um corpo seminu de uma criança em adiantado processo de decomposição foi encontrado por pescadores na manhã desta segunda-feira a 70 quilômetros do local onde Vanessa caiu, no município de Ibiaí . De acordo com descrição da mãe de Vanessa, no dia dom acidente, a menina vestia um short jeans e uma blusa vermelha. De acordo co os bombeiros, o corpo encontrado pelos pescadores estava apenas com um short jeans.

Outro corpo

No último sábado, os Bombeiros também resgataram do Rio São Francisco o corpo de uma jovem, aparentando 20 anos, vestida com um short e uma miniblusa, do Rio São Francisco, próximo ao encontro com o Rio Jequitaí, em Barra do Guacuí, no Norte de Minas. De acordo com informações do investigador Leonardo, da Delegacia de Pirapora, onde a ocorrência policial foi registrada, a jovem não foi identificada e o corpo foi necropsiado para identificar se a vítima sofreu algum tipo de violência antes do afogamento. O laudo do IML local não foi divulgado.