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Estado de Minas

Irmão e cunhada de atriz identificam criminosos

Reconhecimento foi feito por fotos que lhe foram mostradas durante o funeral da irmã


postado em 09/10/2012 06:00 / atualizado em 09/10/2012 10:53

Marcelo e Alexandra viram fotos de suspeitos e reconheceram os assaltantes que os atacaram domingo(foto: Fotos: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Marcelo e Alexandra viram fotos de suspeitos e reconheceram os assaltantes que os atacaram domingo (foto: Fotos: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)


Os suspeitos de matar a atriz Cecília Bizzotto durante assalto à casa dela na madrugada de domingo, no Bairro Santa Lúcia, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, já foram identificados e a Polícia Civil espera prendê-los o quanto antes. O reconhecimento dos três homens foi feito pelo irmão da atriz, Marcelo Bizzoto Pinto, e pela namorada dele, Alexandra Silva Montes, que ficaram em poder dos criminosos durante o assalto. Ontem, em meio à dor do enterro de Cecília, policiais da Divisão de Crimes contra a Vida estiveram no Cemitério do Bonfim e mostraram fotos de três homens a Marcelo e Alexandra. O casal reconheceu os suspeitos e em seguida foi levado ao Departamento de Investigações de Homicídios e Proteção (DHIPP), no Bairro São Cristóvão, na Região Noroeste de BH, para prestar depoimento e auxiliar a polícia.

Além das fotografias, os agentes que conversaram com Marcelo e Alexandra tinham em seu poder mandados de prisão contra os três homens, um deles chamado Breno, conforme foi possível ler em um dos documentos nas mãos dos policiais. Nenhum quis conversar com os jornalistas, alegando que as investigações estão apenas no início, mas fontes informaram que a confirmação da identidade dos procurados é um passo importante na prisão dos criminosos. Pela manhã, ainda em busca de pistas, policiais estiveram no local do crime. Depois de alguns minutos no interior da residência de Cecília, eles conversaram com vizinhos, procurando saber se alguém tinha visto algo durante o latrocínio.

Outra pista que pode ajudar a Polícia Civil é a gravação do telefonema da vítima para a PM, no momento em que foi baleada. Segundo o major Marco Antônio Espósito, comandante da 124ª Companhia, responsável pelo policiamento no Santa Lúcia, de fato uma chamada foi gravada pelo centro de operações da PM em que uma mulher relata que está com um problema em casa, mas o tempo da ligação é curto e o teor da conversa não foi divulgado. De acordo com a sala de imprensa da Polícia Militar, o material já foi encaminhado para perícia da Polícia Civil, mas a assessoria da corporação garante que o arquivo ainda não chegou às mãos dos policiais escalados para esclarecer o crime.

A polícia também investiga se os criminosos fazem parte de uma quadrilha especializada em assaltos a residências na região, tipo de crime que se tornou bastante frequente desde julho. Responsável pela apuração dos ataques, a delegada Carolina Bechelany, da 1ª Delegacia Sul, informou que por enquanto nenhum responsável pelos roubos foi preso, mas que a possibilidade de ser uma quadrilha é grande. “Apresentamos às vítimas uma série de fotografias de suspeitos e estamos trabalhando para prender os responsáveis pelos assaltos.

Ações de emergência

O assassinato de Cecília Bizzotto levou o comando das forças de segurança de Minas a anunciar uma série de medidas de emergência, com o objetivo de reduzir os índices de criminalidade na Zona Sul de Belo Horizonte. O secretário de Defesa Social, Rômulo Ferraz, se reuniu com a cúpula da PM e anunciou algumas medidas, como o aumento da presença ostensiva de policiais nos bairros onde os roubos a residências se tornaram mais frequentes, e o estreitamento dos contatos com as associações de bairros, para orientações sobre os serviços de segurança privada usados pelos moradores e as possíveis falhas nesses sistemas.

A Rede de Vizinhos Protegidos será ampliada e um novo modelo de policiamento será implantado, com a personalização do policiamento nas ruas, com a designação de um militar responsável por cada bairro da cidade. “Esse policial será o articulador do bairro. Ficará sob sua responsabilidade fazer contato com os vizinhos e garantir a integração da comunidade com a PM”, informou o coronel Rogério Andrade, comandante do Policiamento da Capital. Quanto à segurança dos condomínios residenciais, foi definida a realização de operações pontuais nas áreas externas e de acesso a condomínios em toda a RMBH. (Com Flávia Ayer).


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