
Mesmo sem descartar nenhuma hipótese sobre a morte de Daniel, a Polícia Civil já tem indícios de que o assassinato não tem relação com a sua atividade profissional. A hipótese mais provável é que ele tenha sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte). Mas os colegas de trabalho afirmam que o risco de vida é constante na profissão. “Para cumprir um mandado, em princípio tem que se virar. No máximo tem um colega para acompanhar e correr o risco junto com você. Não tem um mapeamento para saber a periculosidade das áreas da cidade para onde estamos nos dirigindo.” explica Wellington. De acordo com ele, “nunca se sabe quem vai abrir a porta. Já teve caso do carro do oficial ser depredado".
Para trabalhar com mais segurança, alguns servidores reivindicam porte de arma, mas não há um consenso, explicou Wellington Gonçalves.
