
De acordo com a Polícia Civil, Renata foi presa em 2006 e, na cadeia, conheceu o agente penitenciário Breno Soares de Oliveira, de 31 anos. Eles iniciaram um relacionamento amoroso, embora o homem fosse casado. Quando a cabeleireira ganhou a liberdade, ficou grávida de Breno e deu à luz Nívia, que não foi reconhecida pelo pai biológico.
Renata passou a exigir dinheiro do pai de sua filha. Sob ameaças constantes da amante, Breno pediu apoio aos comparsas Luciano Felix Rodrigues, 23 anos, e Henrique Gerônimo Alves Coelho, 27 anos, para que matassem a mulher.
Para executar o crime, Breno marcou um encontro com Renata, pedindo que ela levasse a filha. No local, Luciano e Henrique os esperavam e simularam um assalto, tirando a mulher da presença da filha. Renata foi executada a tiros e seu corpo abandonado em um matagal.

Ainda segundo a polícia, Luciano e Henrique confessaram o crime e detalharam como ele foi executado. Já Breno nega participação, embora haja provas que comprovam o envolvimento direto dele na execução de mãe e filha. Os investigadores continuam as buscas pelo corpo da menina Nívia.
O inquérito policial deve ser concluído na próxima semana, quando será encaminhado à Justiça.
