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Estado de Minas

Polícia monta força-tarefa para ouvir 13 mulheres que se dizem vítimas de estuprador

Duas vítimas já foram ouvidas pela polícia. As outras 11 pessoas devem prestar depoimento ainda nesta semana


postado em 02/04/2012 15:24 / atualizado em 02/04/2012 16:47

Estuprador foi preso na última quarta-feira após ser reconhecido no Bairro Anchieta(foto: TV Alterosa/Reprodução)
Estuprador foi preso na última quarta-feira após ser reconhecido no Bairro Anchieta (foto: TV Alterosa/Reprodução)
A polícia vai fazer uma força-tarefa para ouvir todas as 13 mulheres que dizem ter sido abusadas por Pedro Meyer Ferreira Guimarães, de 56 anos, preso na última quinta-feira no Bairro Anchieta, Região Centro-Sul de BH, após ser reconhecido por uma mulher estuprada por ele há 15 anos. De acordo com a delegada Margaret de Freitas Assis Rocha, chefe da Delegacia de Mulheres, uma equipe está sendo montada pra ouvir, ainda esta semana, todas as vítimas. Duas pessoas já prestaram depoimento.

Todas as mulheres começaram a entrar em contato com a polícia depois da divulgação da foto do homem. Dois dias após a prisão dele, seis pessoas entraram em contato com a Polícia Civil, informando que foram atacadas por Pedro Meyer. No sábado, outras seis mulheres informaram pelo telefone e por meio do Facebook da delegacia de mulheres que também sofreram abusos.

A maioria das vítimas afirmou que foi atacada em 1997, época em que a mulher que reconheceu Pedro Meyer na rua e ajudou a prendê-lo foi abusada. A delegada Margaret Rocha vai pedir a comparação de DNA das vítimas com o suspeito, para tentar confirmar os casos.

Paulo Antônio (D) ficou preso cinco anos e hoje está em condicional. Abaixo, uma foto antiga dele demonstra a semelhança com Pedro Meyer (E)(foto: Jair Amaral/EM/Reprodução)
Paulo Antônio (D) ficou preso cinco anos e hoje está em condicional. Abaixo, uma foto antiga dele demonstra a semelhança com Pedro Meyer (E) (foto: Jair Amaral/EM/Reprodução)

Sósia preso

Um homem com as características do acusado se diz injustiçado. O porteiro Paulo Antônio da Silva foi preso em 1997 quando saía do serviço, depois de ser acusado de estuprar três garotas com idade entre 11 e 13 anos. Reconhecido pelas menores e por uma testemunha que o viu fugir da cena do crime, ele foi condenado, ainda em 1997, a 16 anos de prisão.

Paulo se diz inocente. Ele cumpriu cinco anos e sete meses de prisão e saiu em liberdade condicional. Familiares do homem, procuraram o Jornal Estado de Minas na última sexta-feira, depois de ver a foto de Pedro Meyer. Para eles, a semelhança entre o homem e o porteiro era muito grande, o que, para familiares, pode ter sido suficiente para que os dois tenham sido confundidos.


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