
Na época do crime contra o pai, Érika era universitária na capital. Também são suspeitos de participar do assassinato, o namorado da estudante, Paulo Ricardo de Oliveira Ferraz, 19, e o sogro, o cabo da Polícia Militar, Santos das Graças Alves Ferraz, de 47. Pai e filho que foram presos e liberados por alvará de soltura.
De acordo com a Polícia Civil, Érika e o pai eram estelionatários e agiam em BH. A mulher, que morava no Bairro Belvedere, fazia fotocópias de cheques e comprava em lojas. O pai da jovem contratou três seguros de vida totalizando R$ 1,2 milhão cuja filha seria a única beneficiária. O plano dos dois era encontrar um corpo para forjar a morte de Mário. A estudante receberia os seguros e dividiria o dinheiro com o pai.
No entanto, enquanto tentavam aplicar esse golpe milionário, eles tiveram um desentendimento e, paralelamente, Érika começou a arquitetar a morte do pai, pedindo ajuda ao namorado e ao sogro militar.
Ainda segundo a Polícia, de olho nesse dinheiro, Érica sobrepôs o plano de golpe que tinha com o pai e mandou matá-lo. No dia 4 de agosto de 2010, Mário foi morto com três tiros na BR-356, na altura do km 43 da rodovia, em Itabirito. O corpo foi encontrado no dia seguinte. Além das suspeitas de estelionato e homicídios, a polícia também apura o envolvimento de Érika numa quadrilha de tráfico internacional de crianças.
Os rastros de Érika foram seguidos durante quase dois anos. Até a Polícia Federal ajudou na procura pela mulher. A polícia teve notícias da mulher em em Paranaguá (PR), no interior de Minas e na Região Metropolitana de Belo Horizonte. No entanto, a mulher foi presa no Rio de Janeiro.
