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Estado de Minas

Noite começa com trânsito caótico no hipercentro de BH

Passeata dos rodoviários entre as avenidas Amazonas e Afonso Pena provocou congestionamentos nas principais ruas e avenidas do centro da capital


postado em 09/03/2012 18:42 / atualizado em 09/03/2012 20:00

Rodoviários fizeram passeata pelas avenidas Amazonas e Afonso Pena e se posicionaram em frente à prefeitura para manifestar(foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)
Rodoviários fizeram passeata pelas avenidas Amazonas e Afonso Pena e se posicionaram em frente à prefeitura para manifestar (foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)

 

O começo da noite desta sexta-feira é de trânsito caótico no Centro de Belo Horizonte. Depois de anunciarem paralisação geral a partir de segunda-feira, os rodoviários iniciatam uma passeata pela Avenida Amazonas e, em seguida, se dirigiram para a Afonso Pena. Por volta das 18h30 eles caminhavam em direção à porta da prefeitura, ocupando duas das quatro faixas da via no sentido Centro-Mangabeiras.

De acordo com a BHTrans, a retenção no fluxo da Avenida Afonso Pena gerou reflexos em todas as principais ruas e avenidas do hipercentro da capital. A situação é mais crítica, segundo a BHTrans, na Avenida Amazonas no sentido Bairro-Centro, onde o tráfego está, praticamente, parado.

Os motoristas enfrentam lentidão ainda nas avenidas Augusto de Lima, sentido Bairro-Centro, Bias Fortes, para quem segue em direção à Savassi, Nossa Senhora de Fátima, sentido Centro-Bairro, e Contorno, na Região da Savassi, nos dois sentidos da via. Na Tereza Cristina o trânsito também segue lento no sentido Centro-Bairro. Já na Avenida Cristiano Machado, o tráfego era lento por causa das obras na Região.

Na Avenida Antônio Carlos trânsito também ficou parado (foto: Marcos Michelin/Esp.EM/D.A Press)
Na Avenida Antônio Carlos trânsito também ficou parado (foto: Marcos Michelin/Esp.EM/D.A Press)
Por meio do Twitter, internautas reclamavam da situação. Havia relatos de lentidão na Região da Pampulha, principalmente na Avenida Antônio Carlos, sentido Centro-Bairro. Os motoristas também enfrentavam lentidão no Anel Rodoviário, sentido BH-Vitória, principalmente na altura do Viaduto São Francisco. Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), as obras no local associadas ao intenso fluxo de veículos provocou o congestionamento.

Desde a tarde os motoristas enfrentavam trânsito caótico na capital. Tão logo terminou a reunião dos rodoviários, no Colégio Pio XII, no Bairro Gutierrez, Região Oeste da capital, cerca de 400 motoristas e cobradores saíram em passeata rumo à Praça Sete, no Centro. Foi formado ao longo da Avenida Amazonas o chamado “linguição” de ônibus, quando os coletivos se colocam em fila única. O trânsito em todas as vias que cortam a Amazonas sofreram reflexos, apresentando muita lentidão.

Na Região da Pampulha, um acidente na barragem da lagoa deixou os dois sentidos da Avenida Antônio Carlos com trânsito praticamente parado. Segundo a BHTrans, também houve grande retenção na Avenida Cristiano Machado, do Túnel da Lagoinha até a Rua Jacuí.

Eles Não Respeitam

Greve

Os usuários do transporte coletivo em Belo Horizonte devem se preparar. O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte (STTRBH) garante que haverá paralisação, prevista para ter início às 17h de segunda-feira. Isso porque a legislação impõe prazo de 72h para início da greve. De acordo com o presidente da entidade, Ronaldo Batista, apenas uma escala mínima de 30% de ônibus será mantida.

Os rodoviários revindicam reajuste salarial de 49%, 30 folhas de tíquete-alimentação no valor de R$ 15, a instalação de banheiros femininos nos pontos finais, participação nos lucros e resultados (PLR) e uma jornada de trabalho de seis horas diárias. Os sindicatos das empresas de ônibus propõem reajustar em 13% o salário dos motoristas e trocadores - condicionado ao aumento de 20 minutos na jornada de trabalho diária - e de 9% para a manutenção e administração.

As empresas também oferecem um aumento de 6% no ticket-alimentação, R$ 150 na participação dos lucros (para quem ganha até R$ 1.000), e R$ 300 para quem recebe acima desse valor. Outra proposta aos motoristas e trocadores é o aumento de 6%, sem mudança na carga horária.


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