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Estado de Minas MAIS DOIS MESES DE CAOS

Obras de reparo do Viaduto São Francisco vão demorar pelo menos 60 dias

As obras de recuperação da pista, danificada pelas chuvas, somente começam na segunda-feira e devem demorar 60 dias, segundo o Dnit


postado em 23/02/2012 07:16 / atualizado em 23/02/2012 07:46

Fechamento de duas pistas de corredor no sentido BH-Vitória exige de motoristas há 60 dias muita paciência nos constantes engarrafamentos (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
Fechamento de duas pistas de corredor no sentido BH-Vitória exige de motoristas há 60 dias muita paciência nos constantes engarrafamentos (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)


Motoristas que há dois meses enfrentam engarrafamentos de até 10 quilômetros no Anel Rodoviário, no sentido BH-João Monlevade, devido à interdição de parte da pista no Viaduto São Francisco, ainda vão precisar de muita paciência, pelo menos nos próximos dois meses. As obras de recuperação da pista, danificada pelas chuvas, somente começam na segunda-feira e devem demorar 60 dias, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que assinou ontem o contrato de serviço com a construtora.

Ontem à tarde, quando muita gente ainda retornava de viagem, a retenção de veículos no trecho chegou a cinco quilômetros. A pista apresentou rachaduras em 19 de dezembro e deste então carros, ônibus, carretas, caminhões só podem passar por uma pista.

Por dia, o Anel recebe 80 mil veículos e a demora para o início das obras de recuperação revolta motoristas, que, na maioria das vezes, perdem a paciência diante da lentidão do trânsito e a falta de providências. “Um absurdo. Esse problema está aí desde o início das chuvas do fim do ano passado e ninguém toma providências para consertar. Todo dia, a gente enfrenta o mesmo problema”, reclama o técnico em eletrônica Patrick Douglas Moreira, de 28 anos.

Para o taxista Sérgio Gallo Santana, de 53, o trânsito no local já era complicado antes e a interdição tornou o problema ainda pior. “Não sei a razão de tanta demora para consertar isso. Tinha de ser mesmo um órgão federal o responsável pelo Anel. Tem dee arrumar, mas não está nem aí. Infelizmente, não temos ninguém para olhar por nós. Estamos largados”, desabafa o taxista. Por ser uma obra de emergência, segundo o Dnit, não houve licitação para contratação da construtora.

Enquanto o Dnit não resolve o problema do Anel, a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) começou uma experiência no dia 16 para minimizar os engarrafamentos. Muretas de concreto que dividem as pistas no Viaduto São Francisco foram retiradas e substituídas por muretas móveis, também em concreto. O tenente Geraldo Donizete explicou que, quando a pista for interditada em casos de acidentes e obras, as muretas móveis serão retiradas para transformar a pista contrária em mão dupla e não parar o fluxo de carros. No Bairro Betânia, na Região Oeste, onde o índice de acidentes é alto, a mureta fixa também será removida em alguns trechos.


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