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Estado de Minas

Policial suspeito de matar concunhado durante festa em Lavras diz que tiro foi acidental

Nesta quarta-feira, a polícia fez a reconstituição do crime. A versão do policial civil convenceu os delegados


postado em 01/02/2012 15:34 / atualizado em 01/02/2012 18:47

A polícia realizou, na manhã desta quarta-feira, a reconstituição do crime de um homem morto por um policial civil durante uma festa em Lavras, na Região Sul de Minas. O suspeito do crime, o detetive Thiago Isac da Silva, de 46 anos, se entregou na tarde de terça-feira e disse que o tiro foi acidental. “Ele apresentou a tese do disparo acidental e disse que não teve nenhum atrito com a pessoa que morreu.  A briga era com o outro homem. Alegou, ainda, que a pessoa que morreu era amigo dele e também seu concunhado”, afirma o delegado regional de Lavras, Cléber Pevidor .

Segundo testemunhas, o policial teve um desentendimento com um homem na festa. Após a briga, o homem saiu da festa e Thiago foi atrás dele. Como não encontrou, voltou para o salão para pedir informações para o concunhado, Ednaldo de Souza, de 41 anos, que era amigo da pessoa com quem ele havia se desentendido. Como Ednaldo se recusou a passar informações, o policial saiu do local e foi para o carro.

Nesse momento, Ednaldo foi até o veículo, abriu a porta e se agachou. Ele tentou convencer o policial a deixar o atrito de lado e acabou atingido por um tiro. De acordo com o delegado Cléber Pevidor, Thiago alega que, durante a conversa, a arma disparou e acertou a vítima. “Ele disse que a arma estava na cintura, na parte das costas. Como estava sentado, o objeto começou a incomodar e ele tentou mudá-la de lugar. Nesse momento, o concunhado tentou segurar a arma. O policial puxou o objeto para trás e o dedo passou no gatilho e a arma disparou”, disse.

Depois do crime, o policial fugiu do local em seu veículo, que foi abandonado em outro bairro da cidade. “Como ficou desesperado, ele disse que saiu e deu voltas pelo bairro. Durante o percurso, caiu em um buraco e o pneu furou. Neste momento, continuou a fuga a pé e foi para a casa de um amigo em Varginha”, conta o delegado.

O depoimento do policial convenceu o delegado. “A versão dele está coerente com os depoimentos das testemunhas. Não houve atrito e nem discussão. Não havia motivos para matar o concunhado”, revelou. O inquérito será encerrado dentro de 30 dias, e depois será encaminhado à Justiça.


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