
O objetivo é aprimorar os serviços de limpeza urbana e dividir com a população as responsabilidades dos cuidados com a metrópole. Para Lucas Gariglio, diretor da autarquia, o programa é uma oportunidade de a população trabalhar por BH. Ele aposta na “base única de dados georreferenciada e indicadores da qualidade”, que vai possibilitar mais controle do trabalho da SLU.
A ideia é ter corpo voluntário alerta 24 horas em toda a capital, com indicativo eficiente sobre o estado de conservação e limpeza de bocas de lobo, deposição irregular de lixo e entulho, condições de lixeiras e coleta seletiva, entre outros. A participação do cidadão auditor ocorre a partir de hoje por meio de ligação telefônica em dias e horários determinados. Há ainda um número 0800 exclusivo, por conta de dúvidas, orientações e informações para os participante,s treinados por mensagens.
Sem palmas ou festejos, o prefeito Marcio Lacerda foi o último a subir no palco e falou da importância do projeto, há mais de um ano em estudo e planejamento. Defendeu a população cada vez mais próxima da administração pública e falou do cidadão como “acionista da cidade”. Sucinto, Lacerda amarrou o discurso com “aliança e parceria permanente”. Do lado de fora da prefeitura, na Rua Goiás, Pedro Luís Nereo, de 31 anos, motoboy, morador do Bairro Pindorama, Região Noroeste, examina material impresso, “Guia do cidadão auditor”. Então, o senhor participaria de um projeto assim? “Acho que sim. Mas o problema não é o lixo que está sobrando na rua. É quem joga o lixo na rua”, comenta o cidadão.
