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Estado de Minas TERRENO INVADIDO

PM faz promessa de mais vigilância na antiga Fafich


postado em 20/04/2011 06:00 / atualizado em 20/04/2011 06:54

A PM deve reforçar a segurança nas proximidades do quarteirão onde está situado o antigo prédio da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich), no trecho das ruas Primavera e Carangola, no Bairro Santo Antônio, na Região Centro-Sul. Depois de insistentes reclamações de moradores quanto à segurança, após moradores de rua terem invadido dois terrenos da prefeitura e da UFMG no local, a polícia anunciou a medida numa reunião entre a comunidade e representantes da Guarda Municipal, da Polícia Militar, do Ministério da Justiça, da Prefeitura de Belo Horizonte e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A Associação dos Moradores do Bairro Santo Antônio e do entorno da Prudente de Morais (Amorsanto) planeja assumir dos órgãos responsáveis a promessa de anunciar em 15 dias outras medidas relacionadas à ocupação dos dois lotes, o que deve ocorrer depois de concluídas as obras do Memorial da Anistia e de uma Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei). “Uma das ações acordadas na reunião é que a PM fará ronda diariamente para impedir que os moradores de rua permaneçam nos imóveis”, diz o secretário e fundador da Amorsanto, Gegê Angelino.

Ele explica que a perspectiva é de que a UFMG e a PBH divulguem o cronograma das duas obras que estão paralisadas, o que deu brecha para a ocupação irregular. Depois de invadir o terreno, o grupo de rua se tornou um incômodo para a população, por causa da sujeira, do barulho e do medo de uma onda de violência. “Eles nos disponibilizaram um telefone para que sejam feitas denúncias no caso de novas invasões, relata o líder comunitário.

A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) também deve ser acionada para fazer a limpeza dos terrenos. Desde que a empreiteira terminou a primeira fase de obras na construção da Umei, o imóvel foi abandonado e, há seis meses, os novos ocupantes transformaram o espaço num abrigo, destruindo parte das instalações. Além disso, sem manutenções periódicas, a grama cresceu desordenadamente e poças se formaram, acumulando água de chuva, tornando-se possíveis foco para proliferação do mosquito da dengue. “Eles colocaram uma tela tão frágil quanto a de um galinheiro para impedir novas invasões. É uma vergonha!”, critica Angelino.

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