Os professores da rede particular decidiram manter a greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada durante assembleia do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG) realizada nesta quinta-feira na Faculdade de Medicina na Universidade Federal de Minas Gerais.
Os profissionais recusaram a propostas das escolas, que ofereceram, na manhã desta sexta-feira, reajuste de 7,6%. Segundo o Sinep-MG, o aumento de 12%, pedido pelos professores, é inviável para escolas do interior de Minas. Um reajuste como esse poderia comprometer o funcionamento das escolas menores e ameaçar a existência das instituições.
Durante negociações na quinta-feira, na Secretaria Regional do Trabalho em BH, o Ministério do Trabalho tentou intermediar o impasse sugerindo 8,13%. Porém, o Sinep-MG resolveu oferecer apenas 7,6%.
Os professores continuam com a proposta de reajuste salarial de 12%, regulamentação da educação à distância, equiparação do piso da educação infantil (de 0 a 3 anos) ao do ensino fundamental (1º ao 5º ano), eleição de delegados sindicais a cada 50 trabalhadores na instituição de ensino. Além disso, reivindicam mudança de data base em 1º de abril, inclusão do benefício seguro de vida e a criação de uma comissão para tratar da violência e saúde na escola.
Uma outra assembleia foi marcada para a próxima terça-feira. A reunião será realizada às 15h, também na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Na tarde desta sexta-feira, os professores devem fazer um protesto no Centro de Belo Horizonte.
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Professores da rede particular decidem manter greve por tempo indeterminado
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