Governo de Minas desmente que funcionários da saúde serão demitidos

O governo de Minas desmentiu, através de nota, a informação da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) que funcionários admitidos por meio de contrato administrativo seriam demitidos. Esse foi um dos motivos que levaram dezenas de servidores da rede hospitalar de Minas Gerais a fazer uma paralisação na manhã desta quinta-feira.

Segundo a nota, o governo está cumprindo a Lei nº 18.185/2009, que trata dos contratos temporários da administração pública direta do Poder Executivo, aprovada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), e que foi amplamente discutida com representantes dos sindicatos.

Ainda de acordo com a nota, no caso da Saúde, as contratações devem ter duração máxima de dois anos. De acordo com o governo, é para cumprir essa lei que os contratos administrativos que estão vencendo são substituídos pelos aprovados no concurso público realizado pela Fhemig em 2009.

Paralisação

Na manhã desta quinta-feira, parte dos servidores da rede hospitalar de Minas Gerais pararam as atividades em Belo Horizonte e no interior do Estado. Mais de 300 trabalhadores fizeram manifestações em frente ao Hospital Pronto Socorro João XXIII.

Os servidores revindicam aumento salarial , revisão do plano de carreira, pagamento da gratificação de emergência, melhoria nas condições de trabalho, fim da sobrecarga horária.

Betim

Os médicos da rede pública de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, devem fazer uma paralisação de 24 horas na sexta-feira. A decisão foi tomada em uma assembleia da categoria no último dia 15. A recomendação é de que somente os casos graves sejam atendidos durante o protesto e que os médicos façam uma operação padrão, com dois atendimentos por hora, nas Unidades de Atendimento Imediato (UAIs). Já as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) devem suspender completamente o atendimento.