
Segundo Rodrigo Pereira Ribeiro de Oliveira, advogado do autor da ação, a Soebras detém 75% do prédio e deve R$ 600 mil de aluguel a Barbosa. “Se não acertarem a dívida nem saírem em 30 dias serão obrigados a se retirar de forma compulsória”, afirma Oliveira, ressaltando que já houve tentativa de vários acordos com instituição.
O diretor de Planejamento e Marketing do grupo Promove Soebras, Thiago Muniz, afirma que a escola vai recorrer e que não há possibilidade de os estudantes ficarem prejudicados. “A Soebras detem 75% do imóvel. Não há como a Justiça despejar o proprietário do prédio. O que pode ser feito é a divisão do patrimônio. Houve a tentativa de negociar o aluguel com o Geraldo Barbosa, que tornou-se proprietário a partir de uma ação trabalhista, mas o preço continua muito acima do mercado”, diz Muniz.
Estudantes receberam com estranheza a notícia. “Aqui tem muito aluno. Não sei como não conseguiram pagar o aluguel”, afirma o estudante Pablo Alexandre Silva, de 16 anos, do pré-vestibular. A aluna de direito Luciana Pautilla, de 23, ficou surpresa com o possível despejo. “O Promove já é tradicional nesse prédio”, afirma a universitária.
