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Estado de Minas

Educação como contra-ataque


postado em 13/12/2008 08:48 / atualizado em 08/01/2010 03:57

“O meio ambiente não foi feito para nós. Ele é parte de nós.” A importante definição, feita por Irdevan Gomes, secretário do Meio Ambiente de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, é regra básica da cartilha de qualquer cidadão do planeta, mas qualquer imagem de satélite confirma o estudo alarmante, divulgado ontem pelo IBGE, sobre a quantidade de municípios que enfrentam problemas que transformam áreas verdes em cinzas e cursos d’água em terrenos secos.

Em Confins, segundo a pesquisa, um dos problemas notados é o desmatamento. O secretário municipal ressalta que a agressão ao meio ambiente é uma mazela global com origem cultural. “Não é um problema de uma cidade apenas.” No município, que fica a 40 quilômetros da capital, a prefeitura aposta na educação para conscientizar a população sobre a importância das áreas verdes.

Longe dali, em Uruana de Minas, na Região Noroeste, a 580 quilômetros de Belo Horizonte, a prefeitura também aposta na educação de crianças e adultos. O prefeito Tiago Martins (PMDB) conta que o município implantou projetos para recuperar matas ciliares e nascentes, como a do Córrego Sussuarana, que abastece toda a cidade, onde vivem cerca de 3,2 mil pessoas. “Já sediamos reuniões do Conselho de Políticas Ambientais (Copam)”, informa o peemedebista, acrescentando que não há vilas e favelas no município.

Dados do IBGE mostram que, ao contrário de Uruana de Minas, um terço das 5.564 cidades brasileiras têm vilas e favelas. Mas o pequeno município do Noroeste do estado não vive só de pontos positivos. Apesar de o local não ter aglomerados, conta com três assentamentos – quando as famílias já têm o título da terra – e o mesmo número de acampamentos, como são chamadas as áreas em que crianças, jovens e adultos vivem debaixo de lonas. O prefeito diz que que a administração ajuda essas famílias carentes – cerca de 800 pessoas – em ações como a doação de remédios.


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