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Estado de Minas

Escoteiros participam de competição no Parque das Mangabeiras

Competição na maior área verde da capital reúne crianças, jovens e adultos. Objetivo é seguir roteiro com a ajuda de bússola e cronômetro


postado em 16/11/2008 09:29 / atualizado em 08/01/2010 04:02

Fotos: Marcos Michelin/EM/D.A Press
Participantes saíram da Praça das Águas e seguiram para as trilhas dentro da mata
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Cerca de 500 escoteiros da Região Metropolitana de Belo Horizonte se reuniram ontem no Parque das Mangabeiras, na Região Centro-Sul da capital, para a segunda edição do chamado O grande jogo: perdido no parque, competição na qual os participantes, divididos em grupos, percorrem trilhas dentro da mata e realizam diversas tarefas, como dar nós em cordas usadas no percurso. O trajeto, que dura cerca de uma hora e meia, é guiado por bússolas e cronômetros. O jogo, mais do que uma competição, é um aprendizado para os lobinhos (crianças de 7 a 11 anos), escoteiros (12 a 15) e seniores (16 a 18) porque estimula a união e a solidariedade.

De quebra, eles apreciam a bela vista de BH oferecida pela Serra do Curral, como fizeram os integrantes da equipe – ou patrulha – dos amigos Gabriel Felipe Alves Silva, de 14, e Carlos Henrique Ramos André, da mesma idade. Os garotos se aventuraram entre as árvores com o seguinte pensamento: o importante não é ser o mais rápido, mas o mais preciso. No fim, dizem, todos ganham. Palavras confirmadas pelos garotos. “Estou no escotismo há três anos. Minha vida mudou muito, pois antes não era disciplinado”, diz Gabriel. O colega pensa da mesma forma: “Mentia bastante e, hoje, só faço o correto”.

Gabriel Silva, de 14, diz ter ficado mais disciplinado depois de virar escoteiro

A competição não uniu apenas lobinhos, escoteiros e seniores: havia participantes de todas as idades. Mais que isso, pais e filhos. Há um ano, o representante comercial Wander Amendoeira, de 46, levou o filho Arthur, então com 7, para conhecer o escotismo. O garoto adorou, mas o pai mais ainda. Tanto que hoje ele veste o mesmo uniforme do filho. “Levei meu filho e, no segundo dia, já estava lá também. A gente ensina (aos mais novos) e aprende com eles.”

As palavras da pequena Gabriela Caroline Silva Leite, de 9, reforçam a fala do escoteiro mais velho: “Aprendi muitas coisas boas e fiz várias amizades. Este é meu primeiro grande jogo”. Na competição, as equipes carregam, com orgulho, o totem, uma espécie de haste de madeira, com uma bandeira dependurada, que representa a patrulha. Outros equipamentos importantes, além da mochila, são o cantil e a caneca. E ontem eles foram muito bem-vindos, pois, se a chuva deu trégua durante o dia, o calor foi intenso.

Mas ninguém desanimou. Num grande círculo, meninos e meninas ouviram as instruções dos mais experientes, falaram o lema em voz alta e se abraçaram. Já na competição, eles passaram por cinco bases durante o percurso. Espalhados pelo parque, monitores garantiram a segurança dos mais novos.


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