(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas Vida integral

Fé ajuda na cura

"O Senhor o livrará, e o conservará em vida"


11/06/2023 04:00
685

Há quase duas décadas, estudos científicos apontam que a fé ajuda a superar doenças. Os resultados vão da diminuição da depressão a algo tão inexplicável que acaba classificado como milagre, e fazem com que a eficácia da crença em algum poder superior seja aceita com mais facilidade.
 
A influência da espiritualidade no processo de tratamento de pacientes já é admitida até mesmo por médicos que sempre adotaram uma postura cética em relação ao assunto. Um estudo realizado na Escola de Enfermagem da USP, em Ribeirão Preto, mostrou que a religiosidade fortalece pacientes que lutam contra o câncer. Nos EUA, uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Duke, na Carolina do Norte, comprovou que pacientes que se valem de práticas religiosas apresentam 40% menos chances de sofrerem depressão durante o tratamento não apenas do câncer, mas das doenças em geral. A fé representa um reforço para o sistema imunológico.
 
O trabalho na USP foi coordenado pela psicóloga Joelma Ana Espíndula, para entender de que maneira a vivência da religiosidade e da fé influencia no destino de quem enfrenta o mal. O estudo demonstrou que os pacientes encaram a religião como apoio, fortalecimento espiritual que atenua dores e conflitos. A pesquisadora observa que a fé é comprovadamente um ponto importante no processo da cura de enfermidades e pode até influenciar na quantidade de medicamentos usados em um tratamento, e é constatada diariamente pelos médicos nos hospitais.
 
Segundo o capelão Erasmo Filho, “Quando se tem fé, há esperança no tratamento e restabelecimento da saúde, mas, acima de tudo, há confiança no poder de Deus em dar a cura”.
 
No caso, uma das pesquisas que relacionam fé e cura é a do médico Randolph Byrd, um renomado cardiologista dos EUA que estudou atentamente a oração e a cura. Ele dividiu em dois grupos 400 pacientes que passaram por uma cirurgia cardíaca de ponte de safena. Um, receberia oração durante a recuperação, e o outro, não. Nenhum dos dois grupos sabia se havia ou não alguém orando por eles. O grupo que recebia orações se restabeleceu mais rapido, precisou de menos medicamentos e teve menos complicações no processo de cura. O outro grupo que não recebeu oração precisou de mais consultas, retorno aos médicos, desenvolveu mais infecções e, usaram mais medicamentos.
 
Cris Linnares, terapeuta de mulheres e psicóloga por formação, recentemente publicou em suas redes sociais sobre o uso da fé durante as terapias e fez um convite aos profissionais a voltarem a missão que dá origem à profissão. “Toda a história da humanidade foi criada e inspirada por causa de fé e religiosidade. Terapeuta que nega as crenças dos pacientes, está negando exatamente as dinâmicas e valores que ajudaram ele ser quem é hoje. Terapeutas que querem ajudar, achando que só remédio antidepressivo, mas não é assim. Os psicólogos não podem negar a fé do paciente, que comprovadamente auxilia corpo, mente e espírito. Como eu posso ver isso e não falar de Deus no meu consultório? A terapia precisa urgentemente de Deus se ela quer se tornar o que ela se predispôs desde o início, o estudo do Espírito”, finaliza.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)