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Estado de Minas Moda

Armário repaginado

Inverno da Zak responde às transformações do guarda-roupa masculino: as roupas não se dividem mais entre trabalho e lazer. Acompanham o homem urbano


11/04/2021 04:00

(foto: Álvaro Fráguas/Divulgação)
(foto: Álvaro Fráguas/Divulgação)


O armário masculino tradicional, dividido entre roupa de trabalho e de lazer, está com os dias contados. Antecipando o futuro, a Zak apresenta a coleção de inverno com esta proposta: vestir o homem com peças híbridas e que transitam entre todos os momentos da sua vida. Além da versatilidade, destaque para looks monocromáticos, tecidos leves e shapes bem confortáveis. Este é o primeiro lançamento da marca mineira em formato 100% digital.
 
(foto: Álvaro Fráguas/Divulgação)
(foto: Álvaro Fráguas/Divulgação)
 
 
A marca já tinha e-commerce estruturado, mas pouco representativo. Com a pandemia, a participação do site no faturamento da empresa saltou de 5% para 35%. O número tem oscilado, acompanhando o constante movimento de abertura e fechamento das 10 lojas físicas (nove em Minas e uma em São Paulo), mas a certeza de que é preciso continuar investindo neste canal de vendas não se abala. Tanto que, desta vez, sem o impacto das vitrines, o lançamento foi totalmente on-line.
 
(foto: Álvaro Fráguas/Divulgação)
(foto: Álvaro Fráguas/Divulgação)
 
 
A coleção de inverno se divide em três partes. A primeira delas leva o nome de Action (ação em inglês). A proposta é mostrar o homem sempre pronto para a ação, seja sair para trabalhar, entrar no carro ou participar de uma reunião virtual. De forma mais subjetiva, a Zak instiga o cliente a não ficar parado e, mais que isso, a ter uma ação positiva diante de tudo o que está acontecendo, seja com a família ou a comunidade do seu entorno.
 
(foto: Álvaro Fráguas/Divulgação)
(foto: Álvaro Fráguas/Divulgação)
 
 
O conceito de mobilidade permeia toda a coleção. Nas fotos da campanha, os modelos aparecem em poses elásticas, indicando que as roupas acompanham os movimentos mais flexíveis. As peças são mais leves e os tecidos mais maleáveis. Ficam mais soltas no corpo.
 
(foto: Álvaro Fráguas/Divulgação)
(foto: Álvaro Fráguas/Divulgação)
 
 
A versatilidade é outro ponto importante para reforçar a ideia de movimento. “Priorizamos roupas que podem ser usadas em diferentes momentos do dia. Às vezes, o homem está trabalhando em casa, mas precisa ir para uma reunião fora e não quer mudar de roupa. Então, tem que estar com um visual apropriado para toda ocasião”, comenta o diretor criativo Bruno Gomide.
 
Uma peça, em especial, ajuda a explicar o que a marca quer para o inverno. Seria uma camisa social básica de manga comprida, não fosse o fechamento de zíper. Dessa forma, se apresenta como uma mescla de camisa, jaqueta e blazer. Pode ser usada fechada ou aberta, combinada com camiseta, blusa de gola rolê ou outra camisa por baixo. Seja qual for a escolha, o homem vai estar elegante.
Outro exemplo de como a coleção pode ser versátil é a peça com shape de camisa social de manga curta (botões de cima a baixo), mas com gola de camisa polo. Para fugir ainda mais do padrão, ela é feita de malha de algodão pima. Ou seja, transita entre camisa social, polo e camiseta, deixando claro que tem uso híbrido. Permite que o homem esteja bem-vestido de dia ou de noite.
 
(foto: Álvaro Fráguas/Divulgação)
(foto: Álvaro Fráguas/Divulgação)
 
 
Quem busca uma roupa para trabalhar, ficar em casa e ir a um compromisso social (quando for possível), não vai errar com a combinação de camisa e calça de alfaiataria, ambas em azul- marinho. O detalhe que faz toda a diferença é a camiseta branca por baixo. Dá para deixar só o primeiro botão da camisa aberto, revelando só um pedacinho da malha, o que resulta em um look mais estiloso. Ou abrir totalmente a camisa e usá-la quase como um casaco.
 
Se der vontade de usar um look mais casual, você pode apostar no jeans “bruto” com o tricô nada pesado de gola levemente alta. Entrega elegância de forma cool e moderna. Um blazer por cima já dá outra cara para a produção. Bruno lembra que jeans é sempre um clássico. “Estamos com um jeans um pouco mais limpo e escuro, com o mínimo de lavagem, e com strech para trazer a história do conforto.”
 
A marca optou por trabalhar looks monocromáticos nos tons de inverno, como preto, azul-marinho, bege e cinza. O visual sem grandes contrastes vem para acalmar um pouco os ânimos em tempos conturbados e facilitar a vida do homem na hora de se vestir. “Diante desse novo guarda-roupa masculino, pautado pela necessidade de ter um look que consiga transitar em diversas plataformas, o monocromático se destaca por uma questão de praticidade e conveniência”, defende o diretor criativo.

RECOMEÇO Sempre à frente do tempo, a Zak já vinha observando um reset da moda masculina, uma vontade de repensar padrões e recomeçar do zero. O processo se acelerou com a pandemia e Bruno enxerga que o guarda-roupa tradicional está com os dias contados. “Não dá para ter mais aquela divisão de trabalho, com calça, camisa e paletó, e roupa de fim de semana completamente diferente. Os dois lados estão se fundindo, principalmente pensando no homem urbano.”
 
Não que o costume (conjunto de calça e paletó) vá desaparecer. Na opinião do estilista, ele vai ficar cada vez mais restrito a profissões e eventos formais. O que a marca faz, então? “Estamos remodelando os nossos costumes. O blazer quase não vem com ombreira e os shapes são mais fluidos”, detalha. A aposta também é utilizar tecidos mais leves e casuais, entre eles o algodão.
A segunda etapa da coleção de inverno, Amanhã, deve ser lançada no fim do mês. Estrelada pelo DJ Thiago Mansur, a campanha mostrará roupas que deixam o homem mais preparado para o frio, sem ser convencional. O modelo de jaqueta visto normalmente no jeans vai aparecer em uma malha leve e superelástica. Jaqueta de chemois e parca de náilon são outros destaques.
 
Na terceira etapa, prevista para maio, entra a mulher de Thiago, a advogada e apresentadora de TV Gabriela Prioli. Numa proposta ousada, os dois vão vestir a mesma roupa, com a intenção de aproximar a marca do público feminino. “A ideia é provocar discussão, derrubar barreiras, mostrar como a mulher pode ficar linda com uma roupa masculina.” Neste verão, chamou a atenção o aumento da venda de camisas de linho para mulheres, buscando conforto e uma silhueta mais solta.


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