Quem nunca viu o artística Celton com seu terno amarelo nas principais esquinas da capital mineira, para divulgar sua arte? Ele continua andando entre os carros para vender suas revistinhas em quadrinhos recheadas de histórias que revelam uma misteriosa Belo Horizonte. Porém, agora o artista está de roupa nova. É que para lançar uma coleção de revistinhas inspiradas na lenda de Maria Papuda, um dos fantasmas que "assombram" Belo Horizonte, ele trocou o tradicional terno amarelo pelo vermelho, em parceria firmada com o Centro Universitário Una. Sua nova coleção, a história "Mistério na Cidade Universitária", foi produzida pela Una em ação que faz parte da campanha publicitária produzida pela agência Reciclo para a volta às aulas do segundo semestre.
A história se desenrola nos prédios das unidades Aimorés, Guajajaras, Liberdade e João Pinheiro, nas imediações da Praça da Liberdade, e têm alunos e professores como personagens. A narrativa apresenta uma antiga lenda de Belo Horizonte. Havia um casebre, onde hoje fica o Palácio da Liberdade, em que vivia uma mulher que sofria de bócio, aumento da tireoide (papo). Quando o arraial foi desapropriado para construção da sede do governo, a senhora recusou-se a sair de sua casa, foi expulsa e lançou uma praga sobre o futuro palácio. Quem morasse ali morreria e, quem assumisse o estado em ano par, sofreria algum tipo de acidente ou teria uma morte repentina.
CULTURA As revistinhas garantem conhecimento, recuperam a memória e as histórias da cidade. Celton é um artista conhecido na capital mineira. Visto frequentemente pelos sinais da cidade portando uma grande placa, é responsável por todo o processo de elaboração das revistinhas, dos desenhos à comercialização. Suas publicações trazem detalhes de prédios e ruas de Belo Horizonte e aguçam o imaginário popular com criatividade e originalidade.
Nas próximas semanas serão lançadas as três edições que completam a série e desvendarão o mistério da cidade universitária. A inciativa da Una traz um projeto cultural rico e que possui como marca a valorização de Belo Horizonte.