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Estado de Minas

Bola volta a ser julgado por assassinato de carcereiro em 2000

O ex-policial civil, que já cumpre pena pela morte da ex-amante do goleiro, havia sido absolvido do crime contra o carcereiro em 7 de novembro de 2012. Mas, o MP recorreu da sentença


postado em 17/03/2016 10:06 / atualizado em 17/03/2016 10:20

Bola está preso na Casa de Custódia do Policial Civil pela morte de Eliza Samudio(foto: Renata Caldeira/TJMG - 27/04/2013)
Bola está preso na Casa de Custódia do Policial Civil pela morte de Eliza Samudio (foto: Renata Caldeira/TJMG - 27/04/2013)

O ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, volta ao banco dos réus nesta quinta-feira em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, pela morte do carcereiro Rogério Martins Novelo, ocorrida em maio de 2000. O júri começou às 9h35, segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

O julgamento, que acontece no Tribunal do Júri de Contagem, será presidido pelo juiz Elexander Camargos Diniz. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) será representado pelo promotor Daniel Saliba. A defesa do réu será feita pelos advogados Ércio Quaresma, Fábio Silva, Fabrício Cury, Fernando Magalhães e Zanone Manuel.

O crime aconteceu no Bairro São Joaquim, em Contagem, na Grande BH, em 2000. Segundo o MP, o assassinato foi encomendado, pois Bola e Rogério Martins Novelo não se conheciam. O carcereiro foi morto a tiros na porta do estabelecimento comercial onde trabalhava. Bola foi reconhecido pela irmã da vítima, que testemunhou o crime, depois que a imagem dele foi veiculada em emissoras de TV e em jornais pelo envolvimento no assassinato de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno.

Julgamento acontece no Tribunal do Júri de Contagem(foto: Raul Machado/ TJMG)
Julgamento acontece no Tribunal do Júri de Contagem (foto: Raul Machado/ TJMG)


O ex-policial civil, que já cumpre pena pela morte da ex-amante do goleiro, havia sido absolvido do crime contra o carcereiro em 7 de novembro de 2012, quando foi a júri popular. Na época, o MPMG recorreu da decisão, sob o argumento de que os jurados se sentiram intimidados durante argumentação da defesa no tribunal. Os desembargadores da 2ª Câmara Criminal do TJMG acataram o recurso em 2014 e determinaram a realização de um novo julgamento.

O novo julgamento aconteceria em 16 de setembro do ano passado. Porém, a sessão acabou adiada por causa da morte do pai de um dos advogados.

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