BH-TEC: expansão do parque tecnológico tem projeto inovador

Investimento total é de aproximadamente R$ 60 milhões e a previsão é de que as obras estejam concluídas em até dois anos


BH-TEC/Divulgação
Belo Horizonte será a sede do primeiro Parque Tecnológico do país a expandir com base no modelo Build, Operate and Transfer (BOT), utilizado amplamente em parques dos Estados Unidos, em sistema de parceria público-privada.

Neste modelo, o licitante vencedor fará o investimento imobiliário e, uma vez construído, o prédio será propriedade da UFMG, já que o terreno pertence à universidade. No entanto, o licitante terá a concessão para operá-lo por 30 anos, contados a partir da obtenção do alvará de construção. Ao fim do período, a posse será transferida à UFMG.

O BH-TEC terá um edifício de 16 mil m² para abrigar novas empresas de tecnologia. O parceiro imobiliário do projeto será um consórcio liderado pela PHV Engenharia, que conta também com a Codemig Participações e a HET Construções e Participações, vencedora da licitação.

Segundo o diretor-presidente do BH-TEC, Ronaldo Pena, o sucesso da licitação abre as portas tanto para o setor imobiliário atuar em um novo mercado, quanto para os parques do país resolverem suas questões imobiliárias, sem onerar os orçamentos públicos. “Este primeiro negócio em um parque brasileiro vai descortinar para o setor imobiliário o grande potencial dos parques tecnológicos”, comenta.

Para Pena, a construção do novo edifício do BH-TEC é um salto importante na capacidade do parque em receber empresas de tecnologia, além de aumentar o impacto das atividades inovadoras na capital, consequentemente refletindo no cenário econômico do Estado. “Não há possibilidade de desenvolvimento social sem desenvolvimento econômico sustentável.”

PIONEIRISMO Ao todo, no Brasil, existem cerca de 80 Parques Tecnológicos em várias fases de desenvolvimento, dentre eles, 28 já em operação. Os Parques têm como objetivo comum o desenvolvimento econômico pautado na inovação, porém, cada instituição possui um modelo de atuação próprio.

O investimento total é de aproximadamente R$ 60 milhões e a previsão é de que as obras estejam concluídas em até dois anos.

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