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Palcos de BH têm de ópera à comédia no fim de semana

Diversidade dá o tom à cena teatral na capital mineira, que recebe de comédias a ópera


postado em 26/04/2019 05:07

Gisele Fróes encena o monólogo O imortal, inspirado em conto homônimo do argentino Jorge Luis Borges (foto: Lenise Pinheiro/Divulgação)
Gisele Fróes encena o monólogo O imortal, inspirado em conto homônimo do argentino Jorge Luis Borges (foto: Lenise Pinheiro/Divulgação)


Musical, ópera, clássicos dos franceses Molière e Jean-Baptiste Racine, comédias dramática e romântica. O cardápio cênico em Belo Horizonte neste fim de semana está diverso e a grande maioria é de estreias, como O imortal, inspirado em conto homônimo do escritor argentino Jorge Luis Borges. A temporada será aberta nesta sexta e vai até 27 de maio no Teatro II, do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), na Praça da Liberdade.

 

Primeiro monólogo da atriz Gisele Fróes, o espetáculo começou a ser vislumbrando em 2011. Ela revela que assim que leu o conto de Borges se encantou com a história. “Gosto deste processo de estudar um novo trabalho. Acho importante porque dá consistência. Na época, eu me apaixonei pelo conto, mas tive um pouco de dificuldade para entender. Ele me tocava de alguma maneira, mas era importante dissecá-lo para aprofundar mais ainda”, analisa.


A montagem investiga os múltiplos sentidos da (i)mortalidade, colocando em cena uma mulher que recebe de um antiquário os seis volumes da tradução inglesa da Ilíada, clássico de Homero. Dentro do sexto volume, ela se depara com um manuscrito escondido. É o relato autobiográfico de um soldado do Império Romano, Marco Flamínio Rufo, que partiu em busca da imortalidade. A direção é dos Irmãos Guimarães e dramaturgia de Adriano Guimarães e Patrick Pessoa.


Num dos teasers de divulgação da peça, paira no ar uma dúvida: é Gisele ou o personagem que está em cena.? “Isso é intencional. O Borges usava muito desse dispositivo para escrever os contos dele. Em muitos textos, ele inicia na primeira pessoa. A gente quis fazer isso também e fica nessa transição. O público, às vezes, não sabe quem é a atriz, quem é o personagem ou o conto”, aponta. A atriz diz que tem sido um desafio encenar o primeiro monólogo da carreira e, por conta disso, as palavras ganham mais força ainda. “Quando você tem um parceiro (a) em cena, consegue ter tempo pra refletir. Mas, sozinha, não tem isso. Mas ao mesmo tempo, nunca fiz algo em que trocasse tanto com a plateia e a equipe. O público me afeta muito e vice-versa. Tenho aprendido muito”, celebra, assumindo a ansiedade para se apresentar na terra natal de seu pai, o ator Rogério Fróes. “Tenho sangue mineiro, já que papai é de Santos Dumont e morou durante um tempo em BH. Vai ser maravilhoso passar essa temporada em Minas”, salienta.


Já no Teatro I, do CCBB, o clássico Fedra, de Racine, chega para uma temporada que vai até 20 de maio. O espetáculo – nova montagem da Cia Club Noir, sob a direção de Roberto Alvim – tem como protagonista a premiada atriz Juliana Galdino. A obra é baseada na tragédia grega de Eurípedes e traz como tema central um assunto mais do que atual: o empoderamento feminino. Na história, Fedra é casada com o rei Teseu. Ela se apaixona por Hipólito, filho de seu marido. Quando Teseu é declarado morto na guerra, Fedra cria coragem e assume seu amor pelo enteado. Mas Teseu retorna e, ao descobrir a paixão incestuosa da esposa pelo filho, precipita uma série de eventos que conduzem o reino à catástrofe. Além de Juliana, a produção conta com os atores Caio D’Aguilar, Luis Fernando Pasquarelli, Christian Malheiros, Nathalia Manocchio, Luiz Otávio Vizzon e Victoria Reis.

Marido e mulher Outro espetáculo de fora que chega a BH é Tudo o que você sempre quis dizer sobre o casamento, em cartaz amanhã e domingo, no Teatro Dom Silvério pelo Festival Teatro em Movimento. Estrelado pelo casal de atores Maria Flor e Emanuel Aragão, que recontam sua relação, desde o primeiro encontro até o casamento. A atriz diz que a ideia era desenvolver um texto a partir das próprias experiências entre os dois. “E transformarmos as nossas vidas juntos em uma peça absolutamente pessoal, íntima, intransferível e engraçada. Portanto, o nosso interesse é que cada apresentação seja única, o que torna o espetáculo bastante interessante”, acredita.


Maria explica que é como se os dois estivessem conversando com a plateia, tentando passar para o público todas as questões que envolvem a vida de um casal. “São assuntos como ciúmes, traição, sexo, filhos, saudade e até mesmo as brigas pelo controle remoto e espaço na cama. A peça é uma comédia espontânea e sincera, com passagens mais tensas algumas vezes e descontraídas em outras”, revela.
A atriz acrescenta que ela e Emanuel acabam revelando várias coisas sobre o relacionamento deles: como tomaram a decisão de se casar, as diferenças e dificuldades do dia a dia. “Falamos sobre a nossa existência conjunta, independentemente de sermos casados. Como já temos um canal no YouTube, Flor e Manu, isto também facilitou para a criação do espetáculo. Lá, contamos a nossa história e falamos sobre o relacionamento amoroso”, comenta. Maria Flor ainda ressalta a troca de experiências e o aprendizado que têm tido com o público não só no teatro, como na internet. “Entendemos que o relacionamento é uma construção diária, é aquela história da plantinha que, se não for regada todos os dias, acaba morrendo. Confesso que não imaginei que tivesse coragem de me expor tanto, mas acredito que é isto que gera esta empatia e interação com a plateia”, observa. (Colaborou Augusto Guimarães Pio)

Programe-se

CASA DE BONECAS – PARTE 2
Com Marília Gabriela. Amanhã, às 21h, e domingo, às 19h. Local: Grande Teatro Unimed BH – Cine Theatro Brasil Vallourec (Praça Sete, s/nº, Centro. (31) 3201-5211). Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia). Classificação: 14 anos. Vendas: bilheteria do teatro e pelo site www.eventim.com.br

FEDRA
Com Juliana Galdino. Até 20 de maio, de sexta a segunda às 20h. Local: Teatro I, do CCBB BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários. (31) 3431-9400). Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Classificação indicativa: 16 anos. Vendas: bilheteria do teatro e pelo site www.eventim.com.br

MEU DESTINO É SER ESTAR,
AO SOM DE LULU SANTOS
Hoje (26), às 21h e amanhã, às 17h e 21h. Local: Grande Teatro do Sesc Palladium (Rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro. (31) 3270-8100). Ingressos:
Plateia I – R$ 130 (inteira) e R$ 65 (meia); Plateia II – R$ 90 (inteira) e R$ 45 (meia); Plateia III – R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia).Classificação: 12 anos. Vendas: bilheteria do teatro e pelo site: www.ingressorapido.com.br

O ELIXIR DO AMOR
Ópera de Gaetano Donizetti. Montagem da Fundação Clóvis Salgado. Hoje, às 20h, e domingo, às 19h. Local: Grande Teatro do Palácio das Artes. Av. Afonso Pena, 1.537, Centro. (31) 3236-7400. Ingressos: R$ 60 e R$ 30 (meia). Vendas na bilheteria e pelo site www.ingressorapido.com.br

O IMORTAL
Com Gisele Fróes. Até 27 de maio, de sexta a segunda, às 19h. Local: Teatro II, do CCBB BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários.(31) 3431-9400). Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Classificação indicativa: 12 anos. Vendas: bilheteria do teatro e pelo site www.eventim.com.br

OS NEGROS
Com Coletivo Impossível. Hoje, às 18h30. Local: Auditório do Centro Cultural UFMG (Av. Santos Dumont, 174, Centro. (31) 3409-8290) Classificação: 16 anos. Entrada franca

TARTUFO’ S, 80
Com Preqaria Cia de Teatro. Até 5 de maio, sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h. Local: Funarte MG (Rua Januária, 68, Centro. (31) 3213-3084 e (31) 3213-7112). Ingressos: R$30 (inteira), R$15 (meia para estudantes e idosos). Compra antecipada pelo site: www.preqaria.com.br

TUDO O QUE VOCÊ SEMPRE QUIS DIZER SOBRE CASAMENTO
Com Maria Flor e Emanuel Aragão. Em cartaz amanhã (27), às 20h, e domingo (28), às 19h. Local: Teatro Dom Silvério (Av. Nossa Sra. do Carmo, 230, São Pedro.
(31) 3282-5420). Ingressos: R$25 (inteira) e R$12, 50 (meia). Classificação: 16 anos


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