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Estado de Minas PL VOLTA PARA CÂMARA

Prefeita de Juiz de Fora veta projeto que proíbe banheiros unissex

A medida foi aprovada na Câmara Municipal em agosto e aguardava resolução do executivo; autoria do PL é do vereador do PTB, Sargento Mello Casal.


14/09/2022 14:46 - atualizado 14/09/2022 15:36

Imagem meramente ilustrativa mostra placa identificando banheiros feminino e masculino
Projeto pretendia multar e até fechar comércio que descumprisse a lei (foto: Pixabay/Reprodução)
A prefeita de Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira, Margarida Salomão (PT), vetou projeto de lei (PL) que tinha como intenção proibir o uso, a instalação e a adequação de banheiros unissex na cidade.
 
O PL, de autoria do vereador e sargento Mello Casal (PTB), foi apresentado na Câmara Municipal em agosto e teve seu texto aprovado no dia 22 do mesmo mês. Votaram contra três parlamentares Cida Oliveira (PT), Laiz Perrut (PT) e Tallia Sobral (PSOL).
 
De acordo com o veto publicado no Diário Oficial do Municípío (DOM), nesta quarta-feira (14/9), a medida apresentada por Casal fere o direito à livre iniciativa dos empreendedores, que são dotados do poder de reger seu negócio da forma que melhor satisfaz sua condição econômica, seus valores, preceitos e interesses,
além dos interesses de seus clientes.
 
“Além de lesar a livre iniciativa e a liberdade individual, a proposição fere, ainda, os direitos da parcela da população que fogem à lógica binária – sexo feminino e sexo masculino”, fala o ato publicado pelo executivo.
 

O que diz o PL

 
A proposta diz que os banheiros não poderão ser usados por pessoas de sexos diferentes em locais de acesso público em geral.
 
Veja quais os ambientes:
 
º shoppings
º bares
º restaurantes
º supermercados
º agências bancárias
º escolas
º institutos
 
Reprodução do trecho do texto que explica as razões do veto
Trecho do texto que explica as razões do veto da prefeita de Juiz de Fora (foto: Prefeitura de Juiz de Fora/Reprodução)
 
 
Caso o projeto tivesse sido aprovado, os estabelecimentos iriam receber penalidades de advertência, multa e suspensão total do funcionamento da casa até que o
espaço voltasse a funcionar dentro da lei.
 
Agora, o material volta ao Legislativo de Juiz de Fora para avaliação do veto.


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