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Os gângsteres de ''Peaky Blinders'' se despedem do crime em grande estilo

Sexta e última temporada da série britânica baseada em história real de família de mafiosos chega nesta sexta (10/6) à Netflix


10/06/2022 04:00 - atualizado 10/06/2022 07:04

Cillian Murphy de perfil, vestindo sobretudo, boina e com revólver na mão direita, em bar à meia luz, em cena de ''Peaky Blinders''
Cillian Murphy na pele do herói condecorado da Primeira Guerra Mundial Tommy Shelby, protagonista da série (foto: NETFLIX/DIVULGAÇÃO)

Sucesso de público e crítica, a série britânica “Peaky Blinders” chega nesta sexta (10/6) à Netflix em sua sexta e última temporada. Depois de um hiato de três anos, a força e a obstinação do herói condecorado da Primeira Guerra Mundial Tommy Shelby (Cillian Murphy) à frente da família de gângsteres mais famosa de Birmingham voltam à plataforma.

Para a alegria dos fãs, os principais nomes do elenco retornam. Além de Cillian, Paul Anderson segue na pele do violento Arthur Shelby, irmão mais velho do big boss. E Finn Cole se mantém como o calculista Michael Gray, primo dos dois.

A derradeira temporada, no entanto, terá uma breve participação da elegante e apaziguadora Polly, a tia dos Shelby, que atuava mais como uma matriarca, papel de Helen McCrory. A atriz morreu aos 52 anos, durante as gravações, vítima de um câncer.

Tommy, agora um rico e proeminente "empresário" do mundo das apostas, acabou se envolvendo na política. Mas essa associação vai lhe trazer frutos (poucos) e problemas (em grande profusão). É a partir daí que a última temporada é retomada. Nessa fase da história, Tommy assume as rédeas do negócio da família nos Estados Unidos.
 
A saga é livremente inspirada na história real de uma gangue homônima, que atuava nas ruas da mesma cidade britânica entre o fim do século 19 e o início do século 20. Ou seja, em pleno período da Revolução Industrial, num contexto de forte desigualdade social.



Segundo a lenda urbana, os membros do grupo se vestiam de forma elegante e usavam boinas – uma marca visual que os identificava –, onde escondiam navalhas usadas nas brigas de rua e na intimidação de adversários de negócios e outros inimigos. Características que, curiosamente, foram "emprestadas" à série, transportando o público à Birmingham dos anos 1910. 

TRILHA SONORA

Destacam-se ainda a atmosfera impressa por Steven Knight, o criador do projeto, e a trilha sonora, capitaneada pela canção “Red right hand”, de Nick Cave. A história também aposta em músicas de Joy Division, Count Basie, Thom Yorke e Sinéad O'Connor.     

"É o fim de 10 anos da minha vida, daquilo que foi uma grande aventura com muitos colegas e pessoas das quais me tornei muito próximo", disse Cillian Murphy em recente entrevista ao jornal britânico The Guardian.

Ainda segundo ele, despedir-se de “Peaky Blinders” é dar tchau à exaustiva rotina para se tornar Tommy. O que incluía o esforço para pronunciar o forte sotaque de Birmingham, as muitas sessões na academia e os quase 3 mil cigarros falsos de ervas que Murphy teve de fumar a cada temporada, enquanto encarava o papel. 

Mesmo assim, nem tudo está perdido: futuramente, será lançado um longa-metragem sobre os charmosos e violentos gângsteres e até mesmo um musical. 

“PEAKY BLINDERS”

• A sexta temporada, com seis episódios, estreia nesta sexta (10/6), na Netflix


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