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Estado de Minas MÚSICA

Luiz Carlos Sá grava disco solo com participação de Roberto Frejat

'A ilha', primeiro single do álbum 'Solo e bem acompanhado', já está disponível nas plataformas digitais. Armandinho, Roupa Nova e Lucy Alves são outros convidados


postado em 21/09/2019 04:00 / atualizado em 20/09/2019 14:21

Roberto Frejat e Luiz Carlos Sá gravaram a canção A ilha (foto: Vinicius Giffoni/Divulgação)
Roberto Frejat e Luiz Carlos Sá gravaram a canção A ilha (foto: Vinicius Giffoni/Divulgação)



Solo e bem acompanhado é o nome do novo disco de Luiz Carlos Sá, que conta com participação especial de Roberto Frejat no vocal e na guitarra slide. Os dois dividem a faixa de abertura, A ilha. Com 12 canções – nove inéditas –, o álbum está cheio de convidados ilustres: Armandinho (A Cor do Som), Roupa Nova, Golden Boys e a atriz, cantora e multi-instrumentista paraibana Lucy Alves.

Por enquanto, apenas A ilha está disponível nas plataformas digitais. Essa canção já havia sido gravada por Tavito, que morreu em fevereiro.  “Achei que ela ficaria ótima com o Frejat cantando. Ele é um cara muito bacana, superprofissional e bom caráter. Quando liguei, topou na hora e me pediu para mandar a música imediatamente. Quando a ouviu, disse: 'É a minha cara!'. E ainda colocou uma linda slide no arranjo.”

De acordo com Sá, o restante das faixas do disco solo será lançado até o fim deste mês nas plataformas digitais.  “Só estamos esperando a capa ficar pronta.” O CD físico e o vinil chegarão às lojas até o fim do ano. “Assim que tudo ficar pronto, vou pensar na turnê de lançamento”, afirma.

Dupla

Paralelamente a esse projeto, ele tem se apresentado com Guarabyra em todo o país. A dupla divulga o disco Cinamomo (Discobertas). Em 1971, os dois formaram com Zé Rodrix o trio pioneiro do chamado rock rural brasileiro, responsável pelos hits Sobradinho, Mestre Jonas, Roque Santeiro e Espanhola. Rodrix morreu em 2009.

Sá e Guarabyra já preparam um disco de inéditas para 2020. “A turnê de Cinamomo já passou pelas cidades mineiras de Lagoa Santa e Pium-í. Agora vamos para São Paulo e temos vários outros shows agendados”, conta Sá.

O compositor está convicto de que o CD não chegou ao fim, derrotado por formatos digitais. “As pessoas ainda gostam de ter o disco físico nas mãos, com ficha técnica e tudo. Gente interessada em música não vive sem uma ficha técnica.”. Luiz Carlos Sá planeja lançar o vinil de Solo e bem acompanhado. “O problema é que é caro para produzir, são poucas fábricas no Brasil”, observa.

A era digital triplicou a oferta de música, mas, de acordo com o veterano, isso não significa qualidade. “Tem gente produzindo um disco atrás do outro, não esperam nem amadurecer... Ainda está verde e o artista já está 'mandando ver' o outro. Hoje, é muito fácil gravar. Há muitas produções caseiras rolando por aí. A gente não consegue nem acompanhar o que está rodando nas plataformas. Se você parar para ouvir tudo, já perdeu, pois a fila anda muito rápido.”

Luiz Carlos Sá diz que Solo e bem acompanhado lhe deu o prazer de trabalhar com músicos com quem sempre teve vontade de gravar: o baixista Arthur Maia (falecido em dezembro), o baterista Jurim Moreira, o percussionista Armando Marçal e o baixista Marcelinho Mariano, entre outros. 

SOLO E BEM ACOMPANHADO
• De Luiz Carlos Sá
• Berenguê/Marimbondo
• 12 faixas
• Disponível integralmente nas plataformas até o fim deste mês


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