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Velhice não assusta a diva Diane Keaton


postado em 06/08/2019 04:07

Diane Keaton esbanja charme em evento de cinema, em Los Angeles (foto: Robyn Beck/AFP)
Diane Keaton esbanja charme em evento de cinema, em Los Angeles (foto: Robyn Beck/AFP)

Os últimos dois filmes de Diane Keaton – Do jeito que elas querem e As rainhas da torcida – falam de mulheres maduras. Em cartaz em BH, esse último conta a história de Martha, que fica doente, decide abandonar tudo e se muda para um lar para idosos, onde pretende morrer. Nessa jornada, ela cria uma equipe de líderes de torcida, o que dá uma guinada radical a seus últimos dias.

Keaton, de 73 anos, não se incomoda em falar da idade. Diz que a vida é mais fácil à medida que se envelhece. "Você não tem nada a perder, essa é a verdade", diverte-se. Porém, responde com um “não sei” quando o repórter quer saber se passaria os últimos dias em um lar para idosos. “Se isso ocorrer, não seria uma líder de torcida como Martha. Nunca dancei, e ser líder de torcida é basicamente dançar. Tenho muita dificuldade para aprender", admite.

Porém, instituições para idosos não são algo estranho a ela. “Nos meus 30 anos, fui voluntária em um lar judaico. Conecto-me muito com os mais velhos", afirma. A atriz está concluindo um livro sobre o irmão, que apresenta um quadro de demência e mora numa casa de cuidados.

A palavra aposentadoria não passa pela cabeça de Diane. "Nem penso nisso", diz, taxativa. “Se ninguém quiser me contratar, tenho passatempos que consomem o meu tempo", revela, citando a fotografia e a reforma de casas. “Vou me dedicar a eles como trabalho. Não tenho a intenção de parar", avisa.

Dianne Keaton, que teve romances com Warren Beatty, Al Pacino e Woody Allen, nunca se casou. E nem pretende. Mãe de dois filhos adotados, ela se considera a única mulher de sua idade que trabalha no cinema e jamais teve marido. “Talvez seja um bicho raro. A maioria das pessoas nesse business se casa e, em algum momento, se divorcia”, comenta. "Talvez eu tenha perdido algo, mas ninguém pode ter tudo, certo? Infeliz eu não sou."

ASSÉDIO Com quase meio século de carreira, Diane Keaton diz nunca ter se sentido assediada sexualmente. Em janeiro de 2018, ela defendeu em um tuíte o ex-namorado Woody Allen, acusado de abusar da filha adotiva Dylan. A atuação em Noivo neurótico, noiva nervosa, filme dele, rendeu-lhe o Oscar de melhor atriz em 1978.

"Woody Allen é meu amigo e eu ainda acredito nele", afirmou ela na época. Agora, Diane prefere evitar o tema. Indagada se trabalharia de novo com o cineasta, ela fica em silêncio e espera a próxima pergunta. (AFP)


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