Meio em cima da hora, a coluna está anunciando que neste fim de semana (amanhã e depois), o Museu da Moda (Mumo) está abrindo as portas para um musical que tem como tema a eterna estilista Coco Chanel. É uma boa que a Fundação Municipal de Cultura e o espaço atraiam público interessado em cultura e novidade, sem o Mumo se restringir a ser apenas um local de exibição de moda. O musical, com sessões das 10h30 às 11h30, é uma criação da Cyntilante Produções.
Era uma vez Chanel – Inventando moda numa visita musical teatralizada conta a história de uma das maiores criadoras do século 20, utilizando o Mumo como cenário. O espetáculo integra o projeto Museu vivo: A moda convida, contemplado no Edital Estação Verão, uma das ações do Programa Belo Horizonte 4 Estações, da Belotur.
A peça proporciona uma verdadeira viagem no tempo. Coincidentemente, Chanel criou moda na mesma época da inauguração do famoso prédio “Castelinho da Bahia”, onde funciona o Mumo. No início do século 20, ser feminina era sinônimo de luxo. A pele bronzeada, o pretinho básico, o corte Chanel, o cardigã, o perfume Chanel nº 5 e o uso de pérolas falsas e verdadeiras no colar estão entre as principais invenções da estilista. Além da reflexão sobre o protagonismo feminino na produção de moda, o espetáculo analisa como o gênero, a mulher e o feminino eram tratados no início do século passado, sua evolução ao longo do tempo e como esses temas estão sendo pensados na contemporaneidade.
O projeto Museu vivo: A moda convida é uma oportunidade para o público aguçar o olhar sobre a moda e conhecer o Mumo de forma lúdica e interativa. Tem como objetivo promover a moda como arte, cultura e produto turístico da cidade. BH é reconhecida nacionalmente como “capital da moda” e possui o primeiro e único museu público do país destinado ao setor.
Quanto ao espetáculo, a Cyntilante Produções é uma premiada companhia teatral da capital, fundada em 2005 com o objetivo de difundir a cultura por meio do estudo, pesquisa, produção, agenciamento, exposição e montagem de musicais que contribuam para a formação cultural e integração social. Não se limitando à montagem de espetáculos, o grupo busca, constantemente, contribuir para a difusão do teatro musical e a formação de novos artistas, com destaque para a inauguração da Escola de Formação em Teatro Musical (Cama) e apresentações artísticas (pocket sows) em aniversários e eventos.
AGRADECIMENTO Mudando da cultural para o cotidiano, a coluna tem que registrar aqui a força que o Estado de Minas tem. Passei meu mês de férias chuvosas pelejando com a Oi, pois a água caindo tirou meu telefone do ar. Cansei de tentar os meios legais oferecidos pela empresa, sem nenhum retorno, apesar dos registros dos pedidos e do agendamento dos trabalhos que nunca ocorriam. Botei a boca no mundo aqui na coluna, procurando defender meus direitos. E ganhei a batalha.
No mesmo dia em que a coluna foi publicada, recebi, à tarde, uma chamada de Renata, funcionária da Oi, comunicando que estava mandando um grupo de técnicos especializados à minha casa para descobrir o defeito. Eles passaram um bom tempo pesquisando tudo e descobriram vários problemas. Como não deu para fazer consertos na tarde da primeira pesquisa, voltaram no dia seguinte e, graças à eficiência dos técnicos, voltei a fazer parte dos humanos prestigiados pela descoberta de Graham Bell.