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FAZER O QUILO


postado em 04/02/2019 05:09


Antes de tudo, falamos de quilo, abreviatura de quilograma, mil gramas. Mas ele tem significados menos conhecidos. No grego, por exemplo, Khulós é suco, sumo, o produto da digestão, a última fase dela, quando o alimento se transforma em massa líquida.

É o resultado de fenômenos mecânicos e químicos por que passa a comida que ingerimos. Fazer o quilo deve ser entendido, neste caso, como fazer a digestão, processo que pode ser estimulado por uma caminhada tranquila ou uma soneca rápida para os que gostam de espichar o corpo, a pretexto de que essa é a melhor maneira de ajudar o estômago e o intestino a digerirem o que foi engolido durante a refeição.

A Universidade de Harvard demonstra que o desempenho de uma tarefa simples se deteriora com sua repetição ao longo do dia, mas uma soneca rápida, de uns 30 minutos, é suficiente para evitar que o desempenho piore – e se for de uma hora inteira, ele volta a ser tão bom quanto no começo do dia. Alguns pesquisadores afirmam que a palavra quilo é africana e chegou ao Brasil trazida por angolanos que falavam o idioma quimbundo.
Em quimbundo, quilo significa sono, daí o entendimento de que a expressão fazer o quilo é dar uma boa cochilada depois do almoço. É a siesta, a sesta praticada em vários países, período vespertino em que tudo para e só volta a funcionar lá pelo final da tarde. Preguiça? Parece que não. Comprovação científica, isso sim...

•  CORINTHIANS – São 109 anos de vida, desde o longínquo 1910, quando surgiu em São Paulo – mais exatamente, no Bom Retiro – o Sport Club Corinthians Paulista, seu nome por extenso. Nem todos os seus 29 milhões de apaixonados torcedores sabem como ele veio ao mundo. Foi assim: na noite de 1º de setembro de 1910, cinco operários do bairro – Antônio Pereira, Joaquim Ambrósio, Anselmo Correia, Carlos da Silva e Rafael Perrone –, sentados em frente a uma confeitaria, apenas sob a luz de um lampião de gás, decidiram fundar um clube de futebol. Mas por que Corinthians? Pelo seguinte: um time de estudantes ingleses chamado Corinthian Casuals Football Club passara na época por São Paulo e disputara partidas amistosas no antigo estádio do Velódromo, no Bairro da Consolação. A equipe deixou boa lembrança para aqueles cinco rapazes do Bom Retiro, que, na empolgação, foram sugerindo vários nomes: entre outros, Santos Dumont, homenageando o Pai da Aviação, e Carlos Gomes, referência aos italianos do bairro, já que o maestro escrevia suas óperas em italiano. Foi então que Joaquim Ambrósio propôs Corinthians Paulista, recordando o time inglês de recente êxito na cidade e que, por coincidência, também fora fundado à luz de um lampião de gás. Ambrósio mal sabia que aquele Corinthian inglês fora criado por alunos de Oxford e Cambridge, universidades frequentadas por gente da elite britânica – quer dizer, jovens de vida farta, sofisticados desportistas amadores – nada a ver com o novo Corinthians paulistano, projetado para ser um clube de massa. De fato, talvez por ter nascido num bairro operário, virou paixão de multidões Brasil afora. Em sua gloriosa história, raramente conheceu fases ruins. Mas, como dizem ilustres corintianos, como Juca Kfouri e Heródoto Barbeiro, assim como não há bem que nunca acabe, não há mal que sempre dure…

•  PALÁCIO DO ELISEU – É que ele fica próximo à mais importante via pública de Paris, a famosa Avenue des Champs Élysées, que liga a Praça da Concórdia à Étoile, onde se acha o Arco do Triunfo. Mas o que eram esses Champs Élysées, os Campos Elíseos?

A denominação é um tributo à mitologia grega, como ensina Raimundo Magalhães Jr. Segundo a mitologia, o mundo terminava num grande rio – o Rio Oceano –, em cuja margem ocidental estavam situados os Campos Elíseos. Neles, os homens virtuosos repousavam dignamente após a morte, divertindo-se dia e noite, reinava eterna primavera e todos os seres eram imortais.

Como dizem os sábios, quando a lenda é mais fascinante do que a realidade, publique-se a lenda…


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