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CABEÇA DE PORCO


postado em 07/01/2019 05:02

Também conhecida como cortiço, é um aglomerado de cômodos que serve de habilitação coletiva para a população pobre. A expressão, surgida no final do século 19, designava o maior cortiço – ou cabeça de porco – do Centro do Rio de Janeiro, com quase 4 mil moradores. O local foi abaixo em 1893, por decisão do então prefeito carioca Barata Ribeiro.


Em 1903, um decreto municipal proibia terminantemente os cortiços, mas tolerava a construção de “barracões toscos nos morros que ainda não tivessem habitações”. Nascia a favela, com a estranha anuência do poder público. Expulsos dos cortiços e sem ter para onde ir, os pobres subiram os morros para lá construir suas casas.


As favelas se multiplicaram. Hoje, fazem parte da paisagem de 85% dos municípios brasileiros. Comunidades como a Rocinha ou o Complexo do Alemão crescem verticalmente e onde havia apenas barracos, surgem prédios de até seis andares.
Mas por que o nome cabeça de porco para designar aquelas habitações coletivas? Falemos de feijoada. Aliás, de feijoada completa, tão espirituosamente cantada por Chico Buarque.


Os escravos colocavam cabeças de porco nas feijoadas, hábito em franco e compreensível desuso. Sim, pois dá para imaginar que elas não sejam propriamente um gostoso pitéu. Só em pensar no recheio…


Feijoada completa, com cabeça de porco, pode agradar ao paladar de alguns e até pedir ambulância na porta, como sugeria Sérgio Porto, mas, francamente, não é prato que consiga seduzir a maioria das pessoas. Ele próprio certamente nunca deve ter provado uma cabeça de porco, com todas as suas impurezas, mesmo guarnecida por outras deliciosas partes do suíno. E duvido que tenha frequentado um edifício cabeça de porco na vida…

 

 

PRÓPOLIS – A palavra, de origem grega, resulta da junção de pró, em favor de ou em defesa de, e a palavra poli, cidade, como ensina o amigo leitor Roldão Simas Filho. Própolis, portanto, significa a defesa da cidade, considerando que a colmeia é uma cidade de abelhas. Na verdade, própolis é a cera com que elas fecham a colmeia com frestas e cavidades não só para proteção das intempéries como também dos insetos e micro-organismos invasores. No antigo Egito, a substância era utilizada para embalsamar os mortos. Tem várias propriedades terapêuticas e, desde a Antiguidade, já era usada como medicamento popular no tratamento de feridas e infecções. Desde então, é conhecida como poderoso antibiótico natural. Muito tem sido falado e escrito sobre a operosidade e o senso de organização das abelhas. Mas é bom saber que elas também têm o seu, digamos, leão de chácara…


VASSOURAS – A vida de Vassouras, criada em 1833, até então pertencia à vila de Paty do Alferes. Em 1857, em função do seu crescimento e da expansão da economia do café, foi elevada à categoria de cidade. Arbusto da família das escrofularíneas, é abundante na região e utilizado na confecção de vassouras. Na década de 1850, a cidade conheceu o apogeu, chegou a ostentar o título de maior produtora de café do mundo. Foi quando ganhou o apelido de “Rainha do café”. Nesse período, aliás, chegou a ser a cidade com o maior número de fazendeiros nobilitados, o que a fez se tornar também conhecida como a “Cidade dos barões”.

 

Não era para menos: lá viviam 25 barões, sete viscondes, uma viscondessa e dois marqueses! A uperexploração e o mau uso causaram o empobrecimento do solo e a produção do café decaiu em toda a região. Os descendentes dos barões seguiram para a capital em busca de fortuna e do status perdido. Os que ficaram abandonaram a agricultura e passaram a se dedicar sobretudo à pecuária leiteira. Vassouras guarda hoje nas fachadas de seu casario e palacetes as lembranças de uma época áurea. De seus filhos famosos destaca-se Carlos Lacerda, um vulcão na política do país, capaz de derrubar presidentes, até acabar cassado pelos militares. Quem
com ferro fere…

XEREZ — Esse famoso vinho licoroso espanhol tem seu berço em 1100 a.C., ano em que os fenícios fundaram a cidade andaluza de Jerez de la Frontera, onde o produto é fabricado. A invasão árabe em 711 mudou o nome da cidade para Sherish, de onde procede a palavra sherry até hoje adotada pelos britânicos. Tim-tim.


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