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Falta de luz


postado em 14/12/2018 05:06


“A cada dia basta a sua provação”, diz a Bíblia muito bem, e poucos ignoram essa sabedoria. Só que existem dois tipos de provação: a que é mais ou menos prevista e a que cai em nossa cabeça como uma paulada, sem aviso, nem previsão. E foi isso que ocorreu comigo no início desta semana e acredito que possa ser uma provação que muita gente tem que enfrentar. Há uns três meses, consegui, com a ajuda da diretoria de Relações Institucionais da Cemig, passar o registro da empresa para meu nome – com débito bancário. Só que, com minha falta de experiência, não sabia e ninguém me avisou que devia comunicar a modificação ao banco. E dois meses se passaram sem que os pagamentos fossem feitos. Como meu gasto não é pequeno – chega quase a R$ 1 mil – fui surpreendida por uma provação nova: a luz da minha casa foi cortada, sem apelo.

Sorte é que tenho colegas que, sabendo da minha dependência para esses assuntos, assumiram a correção do dano. Como a retirada da segunda via das contas não pagas não aparecia no computador, foi preciso que um samaritano fosse à Cemig buscá-las. Voltou logo, paguei, avisei ao pessoal da Relações Institucionais, que logo prometeram ajuda. E o resultado desse esquecimento e dessa comédia de erros é que fiquei quase 24 horas sem luz. Com os freezers entupidos de compras para a ceia natalina, o estresse foi total. Contornei o problema com velas e lanternas, mas é claro que não dá para fazer muita coisa. Meu café da manhã, que é religiosamente acompanhado pela leitura deste jornal, ficou bem difícil. E a noite sem TV foi outro problema sério. Fiquei avaliando se o melhor é falta de água ou falta de luz.

Confesso que me transformei, nos últimos anos, numa “vidente” obcecada pela TV. Só não aguento mais a repetição de filmes e séries, algumas já sei antecipadamente o que vai ocorrer. Meu fracasso profissional tornou-se evidente. Desde a repetição sem fim dos programas sobre a Lava-Jato, não tenho a menor atração por jornais, porque minha saúde não aguenta mais saber de tanta roubalheira sem solução. Vez por outra anunciam que o governo está recuperando um pouco do dinheiro que “viajou” para o exterior, mas ninguém sabe onde é que vai parar – nem sequer de onde veio.

Nunca tinha visto qualquer programa do nosso presidente eleito Bolsonaro, até que, por simples curiosidade de um ato que nunca vi, resolvi assistir à sua diplomação em Brasília. De cara, defini uma implicância que não vai permitir que eu assista a qualquer programa em que ele for aparecer. Tudo por causa das duas encarregadas de transformar suas palavras em leitura de libra. As moças devem ser craques, de outra forma não estariam nesse tipo de atuação, em tão alto escalão. Só que, junto com as mãos, elas reforçam a gesticulação com trejeitos do rosto, uma verdadeira chatice. Não sei se para fazer aquele gestual, que considero um feito raro, é preciso ajudar com a boca. Se é, Deus que me livre dessa nova provação.


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