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Experimental aos 70


postado em 09/12/2018 05:07

Baterista do grupo instrumental Azymuth, Ivan
Baterista do grupo instrumental Azymuth, Ivan "Mamão" Conti lança disco solo com pegada eletrônica (foto: Gabriel Quintão/Divulgação )

Baterista de um dos mais longevos grupos instrumentais brasileiros, o Azymuth, o carioca Ivan “Mamão” Conti lança seu quarto álbum solo, Poison fruit, o primeiro em duas décadas. O disco, que sai em CD e LP no final de janeiro, mostra o autor e intérprete embalando o chamado samba doido do Azymuth com tempero eletrônico, acrescentando elementos de programação eletrônica, dance music e afins, sem abandonar a pegada jazzística.

Com 11 faixas que fluem bem no carro, em casa e até em pistas de dança de pegada mais cool, o álbum conta com participações dos colegas de grupo Kiko Continentino (piano) e Alex Malheiros (baixo) e arquitetura de gravação com toques do filho Thiago Maranhão e do produtor londrino Daniel “Dokta Venom” Maunick.

Exótico e meio ecológico na batucada de Ecos da mata, funkeiro no samba de abertura, Aroeira, que pode levar a passos de capoeira estilizados, e climático em Tempestades, com batucada eletrônica ricocheteante, Mamão acerta na sucessão de timbres e ritmos sem espaço para tédio.

A pegada setentista, que remete às origens de quem tocou bossa nova e rock jovem guarda no grupo The Youngsters, surge mais evidente na faixa Que legal, que abre com viola, assume uma pegada nordestina e deságua num refrão/mantra com ares de abertura de novela dos anos 1960 e 1970.

O músico, de 71 anos, que gravou recentemente um disco com o produtor de hip-hop Madlib, responsável pela deliciosa série de Shades of Blue, da gravadora de jazz Blue Note, chega aos 56 anos de carreira atualizando sua sonoridade e fundindo influências e experiências com um resultado que mescla relevância e leveza.

POISON FRUIT
• De Ivan “Mamão” Conti
• Far Out Recordings
• 11 faixas
• Preço a definir


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