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Estado de Minas

Infecção disseminada

Doença que mata cerca de 6 milhões de pessoas anualmente em todo o mundo, a septicemia acende o alerta para a importância da informação e da prevenção


postado em 09/11/2019 04:00 / atualizado em 08/11/2019 22:21


 
O médico infectologista Carlos Starling, que passa a assinar coluna todos os sábados no Saúde Plena, alerta para os sintomas que identificam uma septicemia (foto: Carlos Guilherme Guedes)
O médico infectologista Carlos Starling, que passa a assinar coluna todos os sábados no Saúde Plena, alerta para os sintomas que identificam uma septicemia (foto: Carlos Guilherme Guedes)

A septicemia mata cerca de 6 milhões de pessoas todos os anos no planeta. Número assustador e problema de saúde pública, essa infecção generalizada está presente no dia a dia da população. E o que fazer para minorar os riscos e alertar as pessoas sobre o seu papel no combate à sépsis?

Para o médico infectologista Carlos Starling, especialista em medicina preventiva e social pela Universidade Federal de Minas Gerais, a informação é a principal arma para salvar vidas. “Doenças infecciosas são aquelas provocadas por vírus, bactérias, fungos e parasitas, agentes que estão em todos os lugares: no ônibus, em casa, no local de trabalho ou na lanchonete, e geram problemas de saúde pública extremamente importantes”, explica.

Segundo ele, a prevenção e a atenção aos sintomas são fundamentais para evitar que a infecção se agrave e possa levar a óbito. “Outro dia mesmo um colega me ligou pedindo indicação sobre o que fazer diante de uma infecção urinária que não cedia com um antibiótico simples e, ao descrever os sintomas do paciente – queda de pressão, respiração acelerada e prostração –, logo vi que se tratava de um quadro de risco e que era necessária uma internação imediata para evitar o pior.”

Carlos Starling, que a partir de hoje passa a assinar uma coluna semanal no Saúde Plena, do Portal UAI, afirma que o objetivo é informar a população com dicas de prevenção e ação para o caso de identificar sintomas. “A coluna é um espaço de conversa em que terei a oportunidade de colocar de forma mais detalhada e didática informações sobre uma série de doenças infecciosas que estão presentes no dia a dia da população”, registra.
 
A sépsis é uma infecção generalizada que pode ser extremamente grave se não for diagnosticada a tempo (foto: wikimedia commons/reprodução)
A sépsis é uma infecção generalizada que pode ser extremamente grave se não for diagnosticada a tempo (foto: wikimedia commons/reprodução)
 
Com quase 40 anos de profissão, ampla experiência em clínica e em pesquisas, com artigos publicados e reconhecido pela comunidade médica nacional e internacional, o médico chama a atenção para a linguagem simples e de fácil entendimento com que pretende abordar o tema, muitas vezes apresentado em séries de até quatro colunas. Para começar, Carlos Starling explica o que é septicemia e de que forma a infecção generalizada pode surpreender o indivíduo durante o cotidiano.

Com especialização em epidemiologia hospitalar pela Universidade de Freiburg Alemanha e Society of America e CDC – Centers for Disease Control de Atlanta, nos Estados Unidos, e Harvard Medical School, Carlos Starling também promete manter uma linha direta com o cidadão, que poderá entrar em contato com o colunista para enviar perguntas e/ou sugerir temas para as publicações. “Digo que faremos pequenos cursos com o leitor, aprofundando cada vez mais as causas e raízes de problemas de saúde pública, desde a informação básica às formas de prevenção e de transmissão das principais doenças infecciosas.”

Carlos Starling também aborda as causas sociais que estão por trás de cada um desses problemas, sempre contextualizando saúde x cotidiano. “O que o cidadão pode fazer no seu dia a dia para evitar essas doenças e situações que vão gerar essas doenças? E o que está no dia a dia e tem a ver com isso? A corrupção, por exemplo? O que mata as pessoas muitas vezes vai além da bactéria, além do agente infeccioso em si. Dissecar e mostrar ao cidadão o que gera situações de saúde pública extremamente graves é a proposta desse encontro semanal”, encerra.



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