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Conta-Gotas


postado em 06/01/2019 05:06

(foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press %u2013 17/12/12 )
(foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press %u2013 17/12/12 )

 

 

 

 

lentes falsas podem queimar  a retina

 

Item indispensável em dias ensolarados, os óculos escuros exercem função muito mais importante do que apenas dar um toque especial ao visual: proteger os olhos dos danos causados pela exposição ao sol. Mas, apesar dessa importante finalidade, muitas pessoas optam por adquirir peças falsificadas, que imitam modelos de marcas famosas, mas que não têm a proteção contra raios ultravioleta (UV) recomendada pelos especialistas. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica), quatro em cada 10 brasileiros optam por óculos de sol piratas. A oftalmologista Carolina Carneiro explica que o grande perigo de usar óculos de sol falsificados é o fato de ele tirar a proteção natural dos olhos contra o excesso de luz. Quando exposta à claridade, a pupila, entrada natural de luz no olho, se fecha. Esse é um ajuste do organismo para controlar a entrada de luminosidade. “Quando colocamos um filtro escuro na frente do olho, estamos inibindo esse mecanismo. Ele mantém a pupila mais aberta do que o adequado para aquele ambiente, deixando o olho desprotegido. Assim, a luz entra em quantidade maior, ocasionando vários problemas na visão. Em um ambiente muito claro, com bastante sol, é melhor não usar nenhum óculos do que uma peça falsificada sem proteção para os raios ultravioleta”, enfatiza a especialista. Quando usados em longo prazo, os óculos de sol falsificados podem comprometer a saúde dos olhos. Entre as doenças oculares mais comuns ocasionadas pela exposição excessiva ao sol sem a proteção adequada estão as agudas (ocasionadas por exposições isoladas), como a queimadura de retina; e as alterações crônicas (por exposição contínua), como o pterígio (crescimento de tecido conjuntival sobre a córnea), os tumores de pálpebra e de conjuntiva, o amadurecimento precoce de um
dos tipos de catarata e a degeneração macular relacionada
à idade (DMRI).



Bruxismo pode causar complicações se não tratado adequadamente

Bruxismo é o hábito de pressionar e ranger os dentes de maneira forçada, podendo produzir ou não sons. Comum em crianças, o problema também atinge adolescentes e adultos e, se não for tratado devidamente, pode causar complicações. As consequências do bruxismo são desgaste do esmalte dentário e até mesmo da dentina (parte do dente que fica atrás do esmalte), quebra de próteses ou dentes, sensibilidade, dor e mobilidade dos dentes, dor facial devida à força com que os músculos maxilares são pressionados, dor de cabeça, fadiga facial geral e dor na articulação temporomandibular. A dentista Renata Maia, do Hapvida +Odonto, explica as causas do bruxismo. “Pode ocorrer devido ao estresse psicológico, seja ele de origem interna ou externa. Os fatores internos estão relacionados a alimentos consumidos, preparo físico, estabilidade emocional, estado de saúde geral, nível de bem-estar e qualidade do sono. Os fatores externos têm a ver com o ambiente em que se vive e a maneira com que cada um enfrenta os desafios do dia a dia. Dentes mal alinhados ou má oclusão podem também ser uma das causas para desencadear o bruxismo”, afirma. Por conta das diferentes causas, o tratamento deve ser feito por um especialista, para que a origem do bruxismo possa ser identificada.



Corpo preparado para o verão

No verão, é normal que o corpo fique à mostra e, com essa tendência, também cresce a insegurança de pessoas que estão com alguns quilos a mais e ainda apresentam pequenas marcas, manchas e flacidez na pele. Para as pessoas que querem iniciar desde hoje uma perda de peso efetiva e saudável, o médico nutrólogo Lucas Penchel aponta os principais hábitos e rotinas que devem ser adotados durante esse processo. O primeiro ponto a ser considerado para uma perda de peso adequada e equilibrada é a reeducação alimentar. Nesse âmbito é indicada a realização de seis refeições diárias, com intervalos de no máximo três horas. As pessoas devem dar preferência a pratos coloridos e variados e a uma dieta composta por alimentos termogênicos (canela, pimenta e gengibre); fibrosos (abóbora, feijão e batata-doce,) e integrais (aveia, massa, arroz e pão). “No campo alimentar, não é necessário introduzir mudanças drásticas, pois algumas pequenas medidas, como a redução do consumo de alimentos açucarados, carboidratos e processados; a ingestão de um litro e meio de água por dia em média; e noites de sono que durem entre 7 horas a 8 horas diárias, já podem trazer benefícios gradativos ao corpo”, adverte o especialista. Já para proteger a pele ao longo do verão, o nutrólogo orienta o uso do protetor solar e o consumo de alimentos ricos em carotenoides, como os legumes e frutas de tom laranja (laranja, manga, cenoura, mamão e abóbora, entre outros). Segundo Lucas Penchel, um hábito que causa impacto profundo na perda de peso é a prática de exercícios físicos, pois, além de propiciar a queima de calorias, também contribui para o aumento da endorfina no corpo e promove a sensação de bem-estar. Sendo assim, o médico recomenda que as pessoas separem ao menos uma hora de seu dia para os treinamentos.


Cuidado mental durante tratamento do câncer

Lidar com um câncer e superá-lo sem abalos emocionais não é tarefa fácil. Alguns pacientes costumam precisar de apoio para manter a saúde mental durante todo o tratamento e até depois dele. O primeiro mês do ano, marcado pela campanha Janeiro Branco, serve como alerta para que as pessoas em tratamento oncológico procurem ajuda para manter a mente saudável. De acordo com a psicóloga da Oncomed Renata Ribeiro, os impactos psicológicos dos pacientes com câncer são percebidos desde o diagnóstico da doença até o pós-tratamento, devido a uma série de fatores, como medo do prognóstico e da morte, estigmatização do câncer, mudança no papel familiar e na autoimagem, entre outros. “Por isso, a depressão, o estresse e a ansiedade são aspectos psicológicos mais comuns. É importante que esse paciente e sua família sejam acompanhados durante todo o processo, inclusive depois do tratamento, em que podem vivenciar dificuldades de retornar atividades sociais e no trabalho”, destaca. A especialista afirma que todos os cânceres geram impacto psicológico nos pacientes; no entanto, na mulher, o câncer de mama costuma causar mais efeitos. “Por conta da autoimagem, já que, muitas vezes, a paciente precisa retirar o órgão afetado e também pode ocorrer a queda dos cabelos por conta do tratamento, o psicológico fica mais abalado”, afirma. Segundo Renata, o cuidado psicológico nesses pacientes varia de acordo com a necessidade do momento em que a pessoa se encontra. “A escuta terapêutica é sempre bem usada, contudo, outras técnicas são efetivas, como por exemplo trabalhar relaxamento e respiração para os pacientes mais ansiosos e a distração para os pacientes com fobia de agulha. No trabalho psicológico, a ressignificação da experiência vivenciada também é fundamental para aceitação e melhor enfrentamento da doença”, assegura. Para uma saúde mental e emocional mais plena, a psicóloga sugere viver um dia de cada vez, buscando ter qualidade de vida nos aspectos emocionais, sociais, físico e espiritual.


Excesso de suor pode
ser tratado com botox

O suor é uma resposta natural do organismo para regular a temperatura corporal e também pode surgir durante a prática de atividades físicas ou em momentos de estresse. Entretanto, quando a sudorese passa a ser excessiva, pode ser um sinal de hiperidrose. O distúrbio atinge 2,8% da população, afetando homens e mulheres em diferentes regiões do corpo, como axilas, palmas das mãos, rosto, cabeça, plantas dos pés e virilha. Um dos tratamentos disponíveis para controlar a hiperidrose é a aplicação de botox. A toxina botulínica é injetada na área com suor excessivo para bloquear a produção exagerada. O procedimento é rápido e os efeitos duram de cinco a oito meses, variando conforme cada caso.


Touca contra a queda de cabelo durante a quimioterapia

Um dos efeitos mais impactantes da quimioterapia é a queda de cabelo. A consequência do tratamento atinge diretamente a autoestima, principalmente das mulheres, por conta do choque em relação à mudança da imagem que proporciona. No entanto, uma técnica promete conservar boa parte dos fios: a crioterapia, com o uso da touca hipotérmica. O uso da técnica no Brasil é aprovado pela Anvisa e consiste em resfriar o couro cabeludo durante as sessões de quimioterapia, levando à contração dos vasos sanguíneos e criando uma espécie de capa protetora que preserva os folículos capilares. Segundo o oncologista da Oncomed Alexandre Chiari, um capacete coberto por um gel em temperatura de 4oC é conectado por meio de um tubo a uma máquina que parece um circulador de ar. “A touca é colocada sobre a cabeça do paciente uma hora antes da infusão de quimioterapia, e permanece em uso durante toda a aplicação do quimioterápico e só é retirada cerca de uma hora depois da administração completa do medicamento. Todo o processo dura em torno de três a quatro horas”, explica. O médico ressalta, no entanto, que há restrições. “A contradição ocorre para quem tem câncer hematológico (que afeta o sangue), como leucemia e linfoma, além de pessoas que apresentam alergia no couro cabeludo e problemas respiratórios”, afirma.


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