O futebol tem dessas. O Coelhãozinho fez uma campanha absurda, com oito vitórias, e levou a final contra o todo poderoso Palmeiras até os últimos minutos.
Chegou aquele momento do jogo em que, uma fatalidade de um lado ou de outro, poderia decidir o título. Infelizmente, desta vez, foi contra o nosso time. E poderia ter sido o contrário.
No final das contas, precisamos reconhecer a magnitude deste vice-campeonato, que pode sim, de forma honrosa, ser comemorado como um título. A Copinha tem centenas de times e, por mero detalhe, não saímos com a taça.
Fomos guerreiros, lutamos até o final. Jogamos melhor e metemos medo no adversário. Mas futebol é isso. Nem sempre o resultado privilegia o time que jogou com maior consistência. Faz parte. A graça está aí.
Fomos gigantes. Somos gigantes. Não vou citar aqui nenhum nome específico, apesar de estar na cara que temos alguns craques revelados com imenso potencial para brilhar, e muito, no futebol nacional.
Fazer esta campanha e enfrentar o Palmeiras, em São Paulo, de igual para igual, é grande motivo de orgulho.
Mais uma vez, a marca do Coelho se torna nacional e chama a atenção do país. Deixamos gigantes pelo caminho e fomos imensos.
Tenho certeza que várias promessas poderão ser aproveitadas. E sem demorar muito. Cabe à diretoria e comissão técnica fazerem o melhor para que isso ocorra.
Esses meninos fizeram o melhor e o que mais precisamos: eles honraram cada minuto que tiveram oportunidade de vestir o manto americano.
É muito bom ver esse resgate que ocorre nos últimos anos deste clube que já é um dos maiores do Brasil. E o excelente trabalho feito na base só mostra que todos os caminhos estão corretos.
Vem muita coisa boa por aí, nação! Agora é bater palma e esperar ver estes garotos fazendo bonito no profissional. Aliás, este ano promete. Salve, Deca! Parabéns, Coelhãozinho!