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Estado de Minas DA ARQUIBANCADA

Meus amigos atleticanos e as opiniões sobre o clássico com o América

América tem histórico negativo, mas novo perfil do clube resgatou respeito dos rivais alvinegros


25/08/2022 04:00

Maidana comemora gol sobre o Atlético na vitória por 2 a 1 no primeiro turno do Brasileiro
Maidana comemora gol sobre o Atlético na vitória por 2 a 1 no primeiro turno do Brasileiro (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press - 7/5/22)


O destino quis que quase 100% dos meus melhores amigos fossem atleticanos (vai entender). Como todos sabem, eles são uma espécie peculiar de torcedor: fanáticos, passionais e clubistas ao extremo. Uns mais, outros menos. Mas, temos que admitir, estão sempre defendendo o clube e jogando juntos, nas boas e más fases.

O ponto é que, desde criança, convivi com esta pedra no sapato que é o Atlético na vida do América. É incrível imaginar que, mesmo quando o time alvinegro não tinha o peso que tem hoje, ainda assim era nosso grande algoz. Na maioria das vezes, nunca nos dávamos bem. 

Mas agora, com os feitos dos últimos anos e este novo América que vem despontando (inclusive na frente do Cruzeiro), resolvi fazer uma simples pergunta aos meus quatro amigos atleticanos sobre o clássico de domingo – com objetivo de investigar se algo de fato mudou. 

O balanço geral revela que o Coelho não é visto mais com desdém. Aliás, embora o retrospecto seja positivo para eles, nenhum dos quatro acredita em vitória fácil ou garantida. Até entre os mais otimistas, o tom central é de que “tudo pode acontecer”. Vamos então, em escolha de ordem aleatória, ao que eles disseram. 

O nutricionista Guilherme Martini acredita que vai ser um jogo difícil, contra quem considera atualmente a segunda força de Minas, em termos de futebol, momento e competitividade. “Hoje em dia, é um jogo sem favoritismo, de igual para igual, pela fase dos dois times", crava.

Já o empresário Henrique Morato pontua algo que não ouvíamos há muito tempo. Segundo ele, hoje, podemos afirmar novamente que o clássico voltou. “Até o ano passado, o América procurava o empate, e agora, subindo de patamar, já entrou diferente e acabou buscando a vitória, que veio. As coisas realmente mudaram. Antes, tínhamos certeza da vitória; hoje, não”.

O também empresário Rafael Rocha pensa que o Coelho está com o time acertado, mas ressalta que o Galo tem dominado os jogos, e que simplesmente a bola não está entrando. “Jogo duro. Mas, por jogar com maior torcida, ter um retrospecto recente muito favorável, ter melhor time e melhor elenco, ainda acho que o Galo é favorito”, opina.

Segundo o editor audiovisual Marcus Kapela, a questão para o jogo de domingo não é bem o tal do “novo América”, mas, sim, o Galo 2022, que entrou em forte crise neste semestre e tem histórico de falta de confiança, o que pesa muito. “Vai ser um jogo difícil, que pode dar empate ou vitória magra de 1 a 0 para qualquer um dos lados”, prevê. 

No entanto, Kapela acrescenta que, no histórico do futebol, clássicos são ótimas ocasiões para mudar a chave. “E por ter saído derrotado no primeiro jogo contra o Coelho, mesmo com o mando, o Atlético sabe que precisa muito da vitória para recuperar os pontos perdidos”, fecha.

Parece que está tudo em aberto, não é? O que pode fazer diferença mesmo para o clássico ter a pitada certa que merece é a torcida americana comparecer e fazer de tudo para que o estádio fique o mais verde possível. Em jogos assim, embate saudável nas arquibancadas faz a festa ficar completa. E que vença o melhor, com paz no estádio, sempre. Avante, Deca!

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