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Estado de Minas mina$ em foco

A ''guerra dos panetones'' e as ceias que estão mais brasileiras

A receita italiana que não pode faltar no Notal também foi atingida pela disparada dos preços dos alimentos e o jantar da festa cristã foge dos importados


18/12/2020 04:00 - atualizado 18/12/2020 08:12

Padarias investiram na diversidade e num preço que consideram
Padarias investiram na diversidade e num preço que consideram "justo" para a famosa receita italiana, que conta com grande oferta (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press - 16/12/19)
Nem mesmo a mais famosa iguaria típica das ceias de Natal e Ano-novo, o “pani di Toni”, popular panetone, escapou da longa onda de aumento dos preços dos alimentos neste ano.

A famosa receita italiana já havia se adaptado à diversidade da culinária brasileira, com o produto passando a ser vendido praticamente durante todo o ano.

Agora, a guerra dos panetones será mais difícil tanto para supermercados quanto padarias e fabricantes independentes artesanais.

Em Belo Horizonte, o pão italiano encareceu até 19,26%, o produto industrializado de 400 gramas, comparados os preços médios de 4 e 5 deste mês com igual período do ano passado, segundo levantamento feito pelo site de pesquisas Mercado Mineiro.

A remarcação supera em mais de quatro vezes a inflação medida na Grande BH pelo IPCA do IBGE de 4,49% nos últimos 12 meses até novembro.

Na linha dos pães de fabricação própria do varejo, há opções que chegaram com preço médio mais baixo do que em 2019. A pesquisa feita observou redução de 11.40% no custo do pão artesanal de meio quilo.

Esse resultado confirma a importância de observar os preços e a gama de panetones ofertados, num cenário em que o consumidor pode estimular a concorrência.

Nas padarias e supermercados, o mini pão italiano é encontrado a preços próximos de R$ 5, enquanto a despesa com os industrializados de marcas líderes desse mercado chegam a quase R$ 19 para o produto de 500 gramas.

comércio especializado não deixou de explorar recheios sofisticados, a despeito da matéria-prima mais cara, usando castanhas e doces especiais. Contudo, quem se dispuser a encarar essas delícias pode pagar até R$ 100 por um panetone de 870 gramas.

O esforço nas padarias, diante desse produto especial nesta época do ano, é o de investir na diversidade de receitas do pão ítalo-brasileiro com preço “justo”, segundo o presidente do Sindicato e Associação da Indústria Mineira de Panificação (Amipão), Vinícius Dantas.

“Todos estão trabalhando nesse momento para ter o público constante. Queremos ser diferenciados para fidelizar o cliente às nossas atividades”.

A competição baseada num custo ajustado ao bolso do consumidor em tempos bicudos se estende também ao jantar talvez mais brasileiro, para fugir dos preços altos.

De acordo com Vinícius Dantas, as pequenas ceias com variadas opções para atender a um número maior de famílias e aquelas cestas de valores mais baixos serão as novidades deste ano nas padarias.

A preocupação faz todo sentido. Substituir produtos que encareceram em 2020, superando em larga escala a inflação, sobretudo os alimentos, não tem sido tarefa fácil para as donas de casa.

De 38 itens de uma perfeita ceia natalina pesquisados pelo Mercado Mineiro e com preços comparados aos do ano passado, 33 encareceram.

Diretor do site de pesquisas, Feliciano Abreu diz que os próprios comerciantes estão assustados com os repasses dos fornecedores. “Qualquer previsão hoje fica fora do padrão no cenário atual.

Percebemos uma queda no preço da carne, mas sem relevância”, afirma. Ponto positivo pode ser alguma redução de custo para o consumidor final às vésperas do Natal. “É uma possibilidade. Quem vai querer continuar estocado na virada do ano?”, pondera Abreu.

Como o dólar decolou neste ano, para salvar o orçamento uma alternativa tende a ser apelar para os ingredientes mais brasileiros na ceia.

Entre oito opções de carnes cotadas em BH, os aumentos frente ao ano passado variaram de 5,52%, para o quilo do lombo, a 70,11% o quilo do pernil com osso.

O quilo do peru, na pesquisa feita na primeira semana de dezembro, representou o corte mais barato, no valor de R$ 20,98, em média. Entre as castanhas e frutas secas, 11 opções encareceram e só a castanha do Pará ficou mais barata, em 3,89%.

Melhor para o bolso seria optar pelas frutas cristalizadas, encontradas ao preço médio de R$ 12,97 o quilo, deixando as tradicionais nozes, amêndoas e avelãs para o Natal de 2021 ou comprando quantidade menor desses produtos.

Entre as frutas frescas, nove opções, das 11 pesquisadas, sofreram reajuste de preços em comparação a 2019. Banana-prata, cotada a R$ 6,17 o quilo; mamão a R$ 7,04 o quilo e o abacaxi encontrado a R$ 7,99 a unidade são os melhores exemplos para uma ceia bem brasileira, resistindo à inflação num momento de desafio ao orçamento e à saúde.

Trata-se de preços médios desses produtos. Quem puder deve se aproveitar do bem que a substituição pode levar à mesa num momento de comunhão contra o vírus.v
 

NAS ALTURAS


R$ 114,10

Foi o preço médio identificado pelo site Mercado Mineiro para o quilo do bacalhau do Porto em BH no começo deste mês

Sede da Usiminas

 
O Conselho de Administração da Usiminas aprovou a venda do edifício-sede da companhia, em Belo Horizonte, para a Fundação São Francisco Xavier, instituída em 1969 como braço social de atuação da empresa na área de saúde e educação.

A FSFX tem cinco hospitais sob sua gestão: as unidades Márcio Cunha I e II de Ipatinga; o Hospital de Cubatão (SP), na Baixada Santista; o Hospital Carlos Chagas, de Itabira, e o Hospital Vital Brazil, de Timóteo.

O prédio de BH será usado na expansão da rede hospitalar, que é referência em várias especialidades e tem mais de 70% dos seus atendimentos dedicados à pacientes do SUS

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