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Estado de Minas

Mário Fontana


postado em 28/07/2019 04:00


Oficialmente ele não existe, mas a grife de cosméticos Eudora resolveu encampar no Brasil o 29 de julho como o Dia do Batom. Contratou uma equipe de renomadas profissionais da TV para fazer divulgação da data, formada por Xuxa, Angélica, Eliana e Marina Ruy Barbosa e vai mandar brasa na promoção. O batom é considerado o atributo cosmético de beleza mais presente na vida da mulher.

Monarquia
12º Encontro de Minas Gerais
 
Monarquistas mineiros estão sendo convocados para participar, de 1º a 5 de agosto, em Belo Horizonte, 
do 12º Encontro Monárquico de Minas Gerais, promoção do Círculo Monárquico e do Conselho Monárquico do estado, a se realizar com a presença do príncipe dom Bertrand de Orleans e Bragança (foto), figura incansável na defesa dos interesses monárquicos no Brasil. No dia 1º de agosto,  haverá sessão especial na Assembleia Legislativa em homenagem ao advento futuro das comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil e à família imperial brasileira na pessoa de dom Bertrand. A proposição é do deputado Coronel Sandro. Durante os cinco dias do encontro, dom Bertrand irá também à cidade de Pompéu, a fim de ser homenageado pelo Instituto Histórico e Geográfico local. Mais detalhes sobre a programação em BH seguirão dopo.

Museu da Inconfidência
Festa dos 75 anos
O Museu da Inconfidência de Ouro Preto (foto), o mais importante de Minas Gerais e um dos mais representativos da época colonial do Brasil, celebra no próximo mês seus 75 anos de fundação. Foi criado por decreto de 11 de agosto de 1944, assinado pelo então presidente Getúlio Vargas. A história de sua consolidação como museu é longa. As comemorações terão início dia 9 de agosto e se encerram no dia 11. No dia 9, haverá inauguração da tela da Leitura da sentença de Tiradentes, de Leopoldino de Faria, e concerto da Orquestra de Música Padre Faria. Filmes sobre Tiradentes serão exibidos nos dias seguintes. Adendo: o museu tem 75 anos, mas a Casa da Câmara, onde está instalado, é de 1785.

Plano Real
As verdades do fato
A propósito das referências aos 25 anos do Plano Real feitas no início deste mês pela imprensa paulista, leitor assinala que os louvores do sucesso da medida foram dirigidos apenas ao ministro da Fazenda na época, Fernando Henrique Cardoso, que acabou entrando de gaiato no projeto, embora não tenha sido seu autor nem o responsável direto pela sua aplicação. 
O Plano Real, na verdade, foi criação de quatro economistas: André Lara Rezende, Gustavo Franco, Pérsio Arida e Edmar Bacha. A autorização de sua aplicação foi feita pelo então presidente Itamar Franco, que levaria toda a culpa se o plano não desse certo. Além do mais, na fase crucial do Plano Real, Fernando Henrique Cardoso já não era mais ministro da Fazenda, pois tinha deixado o cargo para se candidatar à Presidência da República. Até quando vai durar essa balela de FHC é que não se sabe.

CEOs do Brasil
Lista da Forbes
O empresário mineiro Eugênio Mattar, presidente da Localiza, acaba de ser incluído, pela segunda vez, na lista dos melhores CEOs do Brasil da revista Forbes. Em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, a Forbes relacionou 15 executivos brasileiros como os mais atuantes do país, considerando os resultados financeiros de suas empresas, registrados entre 2010 e 2017, e a demonstração de 2018. Quanto à Localiza, conta hoje com 591 agências no Brasil e no exterior, uma frota de 247 mil veículos e R$ 7,9 bilhões de receita consolidada em 2018. Mais não é preciso. Ou será que é?

Agasalho
Preocupação com o governador
Empresária do ramo de lã, crochê e malhas do Sul de Minas, alegando estar preocupada com a saúde do governador Romeu Zema, devido ao fato de que ele só aparece usando camisa esporte em eventos ao ar livre e em espaços fechados, apesar da presença do frio, pergunta à coluna se seria adequado enviar de presente ao mandatário um suéter de lã para que ele possa se proteger contra a temperatura reinante. A qualquer momento, ele pode apanhar uma gripe. Aí, no caso, a coluna responde à gentil empresária que nada mais conveniente do que esse gesto de solidariedade, já que não é aconselhável às pessoas andarem desabrigadas por aí na estação invernal.

Drones
Mil funções
Os drones realmente vieram para ficar. Estão descobrindo mil e uma utilidades para esses aparelhos voadores, desde a espionagem aérea, bombardeios ao inimigo a transporte de pizza a domicílio. Entre as últimas novidades anunciadas, está a de drones fabricados especialmente para realizar a pulverização de grande lavouras, substituindo os aviões que inundam plantações com chuvas de agrotóxicos em manobras perigosas. Firmas alemães já soltaram no mercado dois tipos de drones destinados a essa finalidade. São um pouco maiores do que os drones comuns.

BHTrans
Novas observações
As críticas feitas por um advogado às mudanças no trânsito implantadas pela BHTrans no Bairro de Lourdes, registradas pela coluna, repercutiram. Entre os e-mails enviados abordando a matéria, está o de José Aparecido Ribeiro, da Comissão de Transporte da Sociedade Mineira de Engenheiros. Diz ele: “As intervenções em Lourdes fazem parte de um dos dois únicos projetos que a PBH tem para a mobilidade urbana: o Zona 30 e o Mobicentro. Exceto isso, não existe mais nada acontecendo na cidade para enfrentar o caos da mobilidade. Ou melhor, para enfrentar a imobilidade. Os dois 'projetos' têm como meta dificultar a vida de quem tem carro com o objetivo de desestimular o seu uso.” Acrescenta ainda: “A cidade está à deriva, com uma frota de 2,2 milhões de veículos e um passivo de 40 anos sem obras estruturais, apenas 'puxadinhos' que visam a atender a caprichos de urbanistas. O que está acontecendo em Lourdes é o retrato fiel da situação geral do trânsito. Puxadinhos feitos para 'não dizer que não falamos de flores'. Ou seja, arranjos paliativos para inglês ver, sem nenhuma razão objetiva.” Tudo bem. Fica feito o registro.

1ª Guerra Mundial
Início do massacre
Em 28 de julho de 1914, o governo do Império Austro-Húngaro, cessadas todas as negociações para evitar um confronto direto com o reino da Sérvia devido ao assassinato do príncipe herdeiro austríaco, Francisco Ferdinando, por um cidadão sérvio (Gavrilo Princip), declara guerra à Sérvia. Tinha início então a segunda mais sangrenta guerra mundial da história, em que os destaques terríveis foram os massacres ocorridos nos episódios da guerra de trincheiras e no uso de gases asfixiantes nos campos de batalha. Após encerrado, o conflito foi denominado “a última das grandes guerras”, o que absolutamente não aconteceu. Serviu de estopim para outra guerra mais terrível ainda, a 2ª Guerra Mundial. No final da  1ª Guerra, quatro grandes monarquias tinham sido destruídas: as da Alemanha, Rússia, Austro-Húngara e o Império Otomano. A data de hoje marca o 105º aniversário do começo da conflagração.

ONGs
Verba polpuda
Assunto pendente na discussão de liberação de verbas do governo federal para ONGs foi a denúncia feita no início deste mês por um jornal paulista comentando que a ONG Missão Evangélica Caiuá, administrada pela Igreja Presbiteriana do Brasil, recebeu, no primeiro semestre deste ano, uma verba de R$ 262 milhões para tratar da saúde de 83 mil indígenas do Mato Grosso do Sul, mas o atendimento dado às várias etnias cuidadas pela organização não correspondeu em absoluto ao grande montante da verba fornecida. Além do expressivo numerário concedido este ano à Missão Evangélica, a entidade teria recebido do governo federal nos últimos cinco anos a quantia de R$ 2,1 bilhões. A Controladoria Geral da União, face às grandes somas destinadas à referida ONG, resolveu realizar uma auditoria nos contratos efetuados para analisar a real prestação de serviços, face à verba concedida. A ONG repudia de maneira absoluta a acusação.

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