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Economia cada vez mais distante

Sem força suficiente para aprovar sua proposta na íntegra, o Planalto corre o risco de ver mais mudanças na PEC, com a possibilidade de corte ainda maior na meta de economia


postado em 11/04/2019 05:06 / atualizado em 11/04/2019 09:25

Com o PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, fazendo trapalhadas e até jogando contra a proposta da reforma da Previdência no Congresso, fica cada vez mais distante a possibilidade de o projeto enviado pela equipe econômica chegar à economia pretendida de R$ 1,1 trilhão ao longo de uma década com as mudanças nas regras das aposentadorias. A simples leitura do relatório favorável à PEC na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara mostrou que os ânimos entre os parlamentares vão se exaltar à medida que o projeto for tramitando. Mais do que isso, ao longo do caminho as medidas serão desidratadas.

A articulação do governo no Congresso segue frágil. Diante dos movimentos do presidente, que se reuniu com presidentes e líderes de partidos e prometeu aos prefeitos a liberação de mais recursos com a aprovação da reforma da Previdência, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), jogou a toalha e afirmou que não fará mais a articulação política para a aprovação da reforma, embora continue trabalhando pela aprovação da mesma. A oposição faz seu papel e joga para atrasar a votação do relatório favorável à PEC na CCJ da Câmara, de onde seguirá para uma comissão especial, onde as modificações na proposta vão ganhar corpo.

O governo já admite que as mudanças no pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e nas aposentadorias rurais devem ser retiradas do texto-base e reconhece até mesmo a exclusão do projeto de capitalização, que será válido para as próximas gerações. Com isso, e somada a redução na economia prevista com os militares, a redução dos gastos em uma década cai para cerca de R$ 600 bilhões. Sem força suficiente para aprovar sua proposta na íntegra, o Planalto corre o risco de ver mais mudanças na PEC com a possibilidade de corte ainda maior na meta de economia, que fica cada vez mais distante do R$ 1,1 trilhão previsto pelo ministro Paulo Guedes.

Sem uma base de apoio sólida, o governo Bolsonaro corre o risco de sofrer uma derrota mesmo com a aprovação da reforma da Previdência. É que cresce entre os congressistas – principalmente entre os partidos que formam o Centrão – a intenção de votar a proposta encaminhada pelo governo do então presidente Michel Temer, que prevê um tempo maior de transição, fixação de idade mínima de forma progressiva e não alterava aposentadorias rurais e nem benefícios pagos aos mais pobres e portadores de deficiência. Caso ocorra a troca – o que é não é de todo improvável, uma vez que perto da proposta de Bolsonaro, a reforma de Temer é mais branda e teria menor resistência para aprovação –, além do desgaste político do Planalto, a redução de gastos em dez anos cai para R$ 500 bilhões, ou menos, ficando cada vez mais distante da meta inicial.


Os robôs

US$ 1,266 bilhão

Deve ser o mercado de robôs este ano na América Latina, com destaque para os de uso industrial, que vão representar 73% do total

Desacelerando
E cada vez mais distante está também a previsão de crescimento de 2,5% da economia brasileira este ano feita em janeiro. Para os economistas das instituições financeiras, depois de crescer 0,1% no último trimestre de 2018, o PIB avançou, na média, só 0,6% nos três primeiros meses deste ano. Para 2019, as previsões do mercado financeiro já são de menos de 2% e há quem fale em 1%, repetindo 2017 e 2016.

Mineiro premiado
Um mineiro de Belo Horizonte foi o vencedor do Emmy em Tecnologia e Engenharia este ano. O engenheiro eletrônico Ciro Noronha, diretor da Cobalt Digital, recebeu a premiação no domingo, em Las Vegas. O prêmio foi concedido pelo desenvolvimento de tecnologia para uso da internet para transmissão de TV com alta qualidade, batizada de RIST na sigla em inglês, e desenvolvida por Noronha.

 

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