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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Com Hulk ou sem ele, o Galo tem que passar o "trator"

"É inadmissível o Atlético ser eliminado por um time desse, por mais que no futebol de hoje não haja 'bobo'"


20/02/2023 04:00

Hulk comemorando gol pelo Atlético
Mesmo sem o decisivo Hulk, Atlético precisa da vitória contra o Carabobo, na Vezezuela, pela Copa Libertadores, para administrar o jogo da volta, no Mineirão (foto: Pedro Souza/Atlético)


Hulk fará muita falta ao Atlético no jogo pela pré-Libertadores. Por mais que o Carabobo não seja bobo, fazendo um trocadilho, é preciso ter cuidado no jogo de ida, para conseguir um bom resultado e definir no Mineirão. É inadmissível o Atlético ser eliminado por um time desse, por mais que no futebol de hoje não haja “bobo”. Se fosse no passado eu diria que o Galo golearia lá e no Mineirão, mas, nos tempos modernos de futebol pobre, não sei não! Hulk tá voando na temporada, marcando gols em todos os jogos e mostrando sua qualidade. Ele estava em campo nos 7 a 1 da Alemanha, pouca gente lembra disso, e teve um péssimo começo no Atlético, sem marcar gols, e deu entrevista ao Esporte Espetacular, que passou várias noites em claro, com sua mulher, pensando em rescindir o contrato. Aliás, quando pedi sua rescisão de contrato, foi justamente nessa época em que ele passou 11 jogos sem fazer um gol sequer, e brigou com Cuca. Até hoje tem idiota me questionando. Como as pessoas são pequenas e medíocres. Ca.... pra essa gente maldosa e mal resolvida.

O Atlético tem um técnico novo, alguns jogadores contratados e pinta como único concorrente, capaz de encarar Flamengo e Palmeiras. Porém, no único teste que teve de verdade, foi mal contra o Cruzeiro, e o empate foi lucro. O time azul jogou melhor e merecia a vitória. Não adianta golear equipes fracas, que nada acrescentam ao nosso futebol, e na hora em que encara os grandes ir mal. Por isso, há tempos digo que os campeonatos estaduais são competições retrógradas e falidas. Não adianta o Flamengo ganhar do Resende, do Volta Redonda, se não conseguiu ganhar sequer do Al-Hilal, fazendo vexame no Mundial de Clubes, eliminado na semifinal. Pura ilusão essas competições estaduais, mas no Brasil insistem em mantê-las para que as federações existam. Só no Brasil existem essas instituições. No mundo inteiro temos as confederações, cuidando das seleções, e as Ligas, criadas pelos clubes, comandando os campeonatos nacionais e copas. Como o Brasil é o país da contramão, onde o “poste mija no cachorro”, tudo pode. Não tem um dirigente sério, capaz de dar um basta nos estaduais. As federações só servem para votar no presidente da CBF e nada mais. Acabem com essas instituições. Elas não têm valor nenhum!

Voltando ao Galo, Rodrigo Caetano é um craque. Na verdade, é quem comanda o Atlético do ponto de vista técnico. É ele quem entende de contratações, de buscar o que há de melhor no mercado. E Edenilson e Patrick só foram para o Atlético por causa dele. Caetano foi o grande responsável pelos títulos de 2021, Copa do Brasil e Brasileiro. Ele brilhou com contratações pontuais. Claro que os mecenas têm seu valor, pois se não fosse o dinheiro deles nada disso teria acontecido. Quando o Galo virar empresa, terá um dono, um gestor, que será o grande responsável pelo sucesso. Mas, enquanto isso não acontece, a torcida deve agradecer aos mecenas, fundamentais no processo, e a Rodrigo Caetano, para mim, disparado, o melhor diretor-executivo do país. Não faz conchavo com empresários, trabalha para e pelo clube, é honesto e um dos profissionais mais competentes que conheço.

Espero que mesmo sem Hulk, que testou positivo para Covid-19, o Galo consiga um grande resultado e volte praticamente classificado para BH. É o mínimo que se espera que um clube que deve ter uma folha salarial “mil” vezes maior que a do adversário, e que tem jogador, com certeza, de mais qualidade. E no Mineirão, no jogo de volta, consolidar a classificação, para enfrentar o adversário final e entrar na fase de grupos da Libertadores. Com Hulk ou sem Hulk, sou mais Galo, pois a obrigação de vencer é dele.

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