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Estado de Minas Coluna do Jaeci

Vencer o Vasco hoje e continuar sonhando com a Taça do Brasileirão

O time carioca está no Z-4, com grandes chances de queda, pela quarta vez. O time mineiro está na briga pela taça, e não pode nem pensar em empatar


23/01/2021 04:00 - atualizado 23/01/2021 09:27

Só a vitória interessa hoje a Sampaoli para continuar sonhando com seu primeiro título nacional por um clube (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press 26/7/19)
Só a vitória interessa hoje a Sampaoli para continuar sonhando com seu primeiro título nacional por um clube (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press 26/7/19)
O Galo joga com o Vasco, hoje, em São Januário. O time carioca está no Z-4, com grandes chances de queda, pela quarta vez. O time mineiro está na briga pela taça, e não pode nem pensar em empatar, pois precisa colar nos ponteiros.

É um jogo complicado, haja vista, que os times da parte de baixo da tabela é que tiraram pontos do alvinegro. Vocês já conhecem a minha visão do técnico Sampaoli. É trabalhador, mas não consegue ajustar todos os compartimentos de uma equipe.

Inventa demais e graças a essa instabilidade, o Galo não está na liderança da competição, com sobras. Uma hora ele entra com 3 zagueiros. Na outra partida, entra com um volante. Depois, joga sem lateral, e por aí vai.

Isso não é ser moderno e sim inventor! Gosto de técnicos que são ousados, principalmente quando você está perdendo o jogo, e põe um atacante na vaga de um lateral ou de um volante. Porém, começar inventando, realmente é complicado.

Tenho que dizer também que o time do Atlético é mediano. Foram R$ 200 milhões gastos em contratações, sem que haja um grande jogador. A culpa é também da safra ruim do futebol brasileiro. Jogadores medianos, valendo milhões de reais.

Por isso mesmo é ideia do novo presidente, Sérgio Coelho, contratar 3 ou 4 grandes jogadores para a Libertadores, já que o Galo deverá estar confirmado na competição. Atletas experientes e vencedores. O grande problema é que no Atlético as notícias estão vazando, e Coelho está de olho.

Tem gente interessada em minar o trabalho dele. Por isso, quando os dirigentes assumem, mudam praticamente toda a equipe de trabalho. Se o Galo se interessa por um jogador e a notícia vaza antes da negociação ser concretizada, o clube ao qual ele pertence, pede valores absurdos, sabedor que Rubens Menin e Ricardo Guimarães, mecenas do alvinegro, são bilionários. Isso atrapalha as negociações.

Voltando ao jogo de hoje, Luxemburgo sabe que só a vitória interessa, mas a dificuldade em vencer o Galo deverá ser grande. Primeiro que o Vasco é um time fraco. Segundo, que a necessidade de vencer pode expor o time de São Januário.

Luxemburgo é “cobra criada”, e terá de se virar para montar um esquema capaz de segurar o Galo. Vejo que o Atlético tem uma única jogada, com Keno, pela esquerda. Pela direita, Savarino é irregular, e Guga, um homem a menos em campo.

A insistência de Sampaoli com ele, chega a ser irritante. É jogo para Marrony alí na frente. Ainda mais que ele é cria do Vasco, e conhece o adversário como poucos. Aliás, para mim a melhor contratação do Galo, mas o técnico parece não gostar dele. O Galo tem em Sasha e Vargas, dois centroavantes que não fazem gols. Curioso isso!

Se o Atlético quiser sonhar com o título, tem que vencer a partida de hoje. Faltando 8 jogos para ele, são 24 pontos em disputa, e sua sequência, teoricamente, é mais fácil que a de seus concorrentes.

O Flamengo, por exemplo, tem o Atlético-PR, amanhã, em Curitiba, e ainda vai pegar Grêmio, Internacional e São Paulo, três concorrentes ao título. O Galo vai enfrentar Santos e Palmeiras, grandes, e, no mais, adversários medianos.

Se Sampaoli não inventar e o Atlético jogar um pouquinho mais do que tem jogado, não tenho dúvidas de que vai brigar pela taça até a última rodada, quando ela deverá ser decidida. Seria uma grande chance de o Galo sair da fila de 49 anos sem ver o troféu do Brasileirão, e de Sampaoli ganhar seu primeiro título em clubes, aos 60 anos de idade.

O torcedor alvinegro já acreditou, desacreditou e voltou a acreditar. Dizem que se não é “sofrido, não é Galo”. Penso diferente: melhor que seja suave, como diz a juventude, sem sofrimentos e com mais alegria. Sampaoli e os jogadores têm que decidir o que querem: apenas uma vaga na Libertadores ou a taça de verdade? A escolha é deles!


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