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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Pedir o emprego de um profissional é uma covardia, uma baixeza sem fim!

Quando a gente pensa que já viu de tudo nesta vida, percebe que a mente humana, dos que são do mal, é capaz de tudo


postado em 23/02/2020 04:00

O presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, desconsiderou pedido de demissão de funcionários do clube(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press %u2013 24/11/19)
O presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, desconsiderou pedido de demissão de funcionários do clube (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press %u2013 24/11/19)



Conheço o doutor Felipe Kalil desde quando tinha 8 anos de idade. Vê-lo formado médico é um orgulho para todos nós. Particularmente, tenho por ele admiração e gratidão eterna. Foi o doutor Felipe quem operou meu filho mais velho, João Tadeu, que é baterista nas horas vagas e havia quebrado o braço e teve o osso colado de forma errada. Ele pegou um avião com a mãe, foi ao Mater Dei. Lá foi operado, tirando o pino, um mês depois, com uma precisão cirúrgica. Logo depois já estava meu João Tadeu na bateria, tocando seus rocks.

As pessoas podem bater na gente, falar da gente, maltratar a gente. Porém, não falem um “ai” dos nossos filhos, que nós viramos bichos. Os filhos devem estar isentos às brigas de pais. Eles não têm culpa de nada. São seres inocentes. Quando fiquei “brigado” com Alexandre Kalil, por um erro meu, o mesmo doutor Felipe corria no Belvedere e, sempre que me encontrava, me abraçava, sorridente, me tratando da mesma maneira que sempre me tratou. Ele não tinha nada com minha “briga” com seu pai. Era coisa nossa, não dele. Um garoto de ouro. Um médico competente, incapaz de fazer mal a uma mosca.

Esta semana, fui pego de surpresa quando uma pessoa me disse que pediram ao atual presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, a demissão de Felipe Kalil, do Atlético, e de outros funcionários. Não sei quem cometeu tal ato, mas fiquei pasmo. Eu não poderia acreditar que alguém pudesse fazer isso, por estar brigado com o pai de Felipe. Isso é de uma mesquinharia, de uma baixeza sem precedentes. Que culpa tem o doutor Felipe, médico dedicado, pai da Catarina, um bebê que veio ao mundo outro dia, se a pessoa que pediu sua cabeça não gosta de seu pai? Não seria melhor essa pessoa resolver diretamente com o Kalil?

Felizmente, e eu não esperava outra atitude do presidente Sérgio Sette Câmara, ele não atendeu ao pedido, e manteve, além de Felipe, os outros funcionários cujas cabeças haviam sido pedidas. Felipe é um médico competente, estudioso, com pós-graduação nos Estados Unidos, professor da Faculdade de Ciências Médicas e médico do Mater Dei, do Hospital São José, da Seleção Brasileira, elogiado por todos os colegas, pelos jogadores, pelo presidente, Rogério Caboclo. Educado, polido e, acima de tudo, competente. Ele se dedicou nos estudos e foi um aluno nota A o tempo todo. Que mundo é este onde se pede a cabeça de um profissional por questões pessoais? Como diz meu sogro, “a realidade supera a ficção”.

Felipe é um garoto de coração nobre. Foi criado com muito amor por dona Gláucia, por seu pai e pelos avós. Os meninos são educados ao extremo. Nem sei se ele ficou sabendo sobre tamanha crueldade, mas seu pai está possesso, com sangue nos olhos. Eu ficaria do mesmo jeito. Falem de mim, me xinguem, não gostem de mim, mas não mexam com meus filhos, nem com minha família. Viro bicho, capaz de cometer os atos mais primitivos. Será que essas pessoas dormem em paz? Será que elas têm filhos? E se os tiverem, será que conseguem encará-los, olhando nos olhos, depois de um pedido tão mesquinho, medonho e de gente que não tem alma, nem princípios?

Quando a gente pensa que já viu de tudo nesta vida, percebe que a mente humana, dos que são do mal, é capaz de tudo. Essa agressão não tem perdão. É um ato tão baixo, tão desumano. Pedir o emprego de um profissional sério, dedicado, honesto, já com uma carreira solidificada, é um ato covarde. Talvez essa pessoa se ache acima do bem e do mal. O poder quem tem é Deus, não os que se sentem como tal. Nessa vida, colhemos o que plantamos!

Futebol mineiro agoniza

O péssimo começo do nosso futebol nos indica que teremos uma temporada sofrível. O Atlético, já eliminado da Sul-Americana, no primeiro jogo. Não o vejo em condições de ganhar o Brasileirão, de pontos corridos, pois não tem grupo para isso. A Copa do Brasil é competição mata-mata, mas, para quem não conseguiu vencer o fraquíssimo Unión de Santa Fé, não acredito que derrube um Grêmio, um Flamengo ou um Palmeiras, caso cruze com eles na competição. Portanto, resta-lhe o Mineiro, competição sem apelo e qualidade. Um horror o time de Dudamel.

O Cruzeiro, pior ainda, rebaixado, com um time ruim, sem perspectiva, no momento – vejam bem: no momento – para subir. Com esse time e grupo o Cruzeiro não sobe. Será preciso contratar, e, acima de tudo, unir o conselho em torno de um nome para que o clube seja tocado nos próximos 3 anos e nos 9 meses restantes deste ano. Não dá para ficar brincando, pois a prioridade deve ser a disputa da Série B. Se o time não subir no ano do seu centenário, será mais vexame do que a própria queda.

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