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Bolos e aula de flamenco marcam o encerramento da seção Virada de Mesa

A partir do próximo domingo, a novidade é Qual é a Música, em que historiadores e pesquisadores vão contextualizar canções compostas durante a ditadura


27/06/2021 04:00 - atualizado 25/06/2021 18:22

Luciana Castro investe em bolos com receitas e visual exclusivos(foto: Acervo PESSOAL)
Luciana Castro investe em bolos com receitas e visual exclusivos (foto: Acervo PESSOAL)

Luciana Castro viveu a juventude na cozinha com a mãe, Auxiliadora Ferreira, que por muitos anos foi referência em bolos sofisticados para casamento em Belo Horizonte. Eles eram famosos por terem até seis andares. "Ela foi minha escola, meu aprendizado de como tratar um bolo", afirma a gerente comercial de multinacional, que desde novembro do ano passado passou a vender suas criações.

Admiradora dos bolos gigantes feitos pela mãe, Luciana sempre contemplou ideias mais simples, mas sem perder o foco na beleza e na arte. Com o avanço da pandemia, ela decidiu colocar a mão na massa e exercitar sua criatividade em produtos com visual e receitas exclusivas. O acabamento é o ponto alto das iguarias que, em alguns casos, ganham pinturas em arabescos feitos à mão por ela.

O boca a boca cresceu e, em novembro de 2020, Luciana sentiu-se segura para comercializar seus bolos. Criou o Instagram @ruadojasmim, e vende por lá as delícias que saem de sua cozinha.

O sucesso das receitas, ela acredita, vem do equilíbrio dos ingredientes utilizados. "Nada é muito doce, como é costume no Brasil." Os sabores são variados. Tem limão, laranja e mirtilo, um dos preferidos. Mas o mais pedido é o Pinguino, receita tradicional italiana, cuja releitura de Luciana Castro traz duas massas de chocolate e creme chantilly, acompanhando o minibuquê de astromélias. "Meus bolos têm equilíbrio entre a beleza e o sabor. Só comendo para confirmar o que digo", diz a confeiteira, deixando todos de água na boca.

Mesmo sem o sapateado, Mila Conde dá aulas on-line de flamenco(foto: Acervo PESSOAL)
Mesmo sem o sapateado, Mila Conde dá aulas on-line de flamenco (foto: Acervo PESSOAL)

Sem perder o ritmo

Há mais de 20 anos, Mila Conde é conhecida pelo estúdio de dança flamenca La Sala, no Sion. Vagas no espaço eram disputadas, com cerca de 35 alunas por mês. Veio a pandemia e tudo virou de ponta-cabeça. Entre março e abril do ano passado, as aulas foram suspensas.

Enquanto Mila Conde não sabia o que fazer para continuar com as aulas de dança,  a rotina nos cursos de canto e violão parecia não ter sofrido tanto. Os colegas viraram a chave rapidinho e levaram os alunos, incluindo a professora de dança flamenca, para o on-line.

Na onda virtual, Mila aproveitou também para realizar o sonho de fazer cursos com professores espanhóis.

"Foi um momento de investir. Alguns cursos eram gratuitos. Com isso, fui treinando técnica. Fiz essas aulas e percebi que esses momentos ilhados dentro de casa poderiam se tornar prazerosos e saudáveis", conta. E foi ali, naquele momento, que Mila animou e tomou coragem para propor aulas on-line para as alunas.

Ela sabia que só entusiasmo não seria suficiente, devido às limitações reais do flamenco. "O flamenco é uma dança que sapateia muito. Eu moro em casa, com estúdio anexo. Não há problema de sapatear, mas grande parte das alunas mora em apartamento", pondera.

A solução encontrada pela professora foi adaptar o conteúdo do programa. "O flamenco tem várias abordagens, como trabalho de postura, de braços, ritmo e marcação", cita. Deu certo e as aulas de Mila continuam, agora remotamente.

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