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Estado de Minas COLUNA HIT

Priscilla D'Agostini revela o que aprendeu com a pandemia

Gerente do Sesc Palladium diz que o isolamento social impôs desafios e trouxe oportunidades ao setor de produção cultural


05/12/2020 04:00

Priscilla D’Agostini
Gerente do Sesc Palladium



Em virtude da pandemia, observei vários movimentos de grupos e organizações rumo à transformação digital, por meio de diversas ações e projetos. Muitas dessas iniciativas com conteúdo disponibilizado gratuitamente ao público, considerando o atual cenário. Acompanhei iniciativas interessantes e experimentações diversas também.

Como está sendo lidar com projetos nesta época de isolamento? A transformação digital já era tendência, mas a pandemia acelerou a disponibilização de projetos, ações e conteúdo para o ambiente virtual, pois o isolamento social modificou rapidamente o comportamento do público, mas a tendência já era notória, independentemente do atual cenário.

É tempo de se reinventar! Aproveitar oportunidades interessantes para engajamento junto ao público, disponibilizar conteúdos relevantes, adotar posturas de solidariedade tornam-se saídas palpáveis não somente para os negócios, mas para a humanidade. É tempo de cuidar do outro, em todas as esferas, independentemente do segmento e da área de atuação. O propósito de cuidar já é um grande diferencial para as empresas e organizações do amanhã.

Disponibilizar na rede e simplesmente replicar iniciativas ou ações podem não ser boas alternativas. Pensar em diferenciais que atendam  clientes e à sociedade são fatores que podem fazer a diferença no engajamento, acesso e fruição do que é disponibilizado. Inovação social torna-se um conceito relevante.

Outro ponto é encontrar o equilíbrio entre o presencial e o virtual. O contato e o toque fazem parte da natureza humana. É utópico pensar um mundo unicamente virtual. Refletir sobre o que é oferecido no cenário de pandemia e, principalmente, pensar no que será oferecido no contexto pós-pandemia são considerações relevantes. Ciclos de projetos e produtos dimensionados para a sustentabilidade. Novos tempos.

Diante desse cenário de incertezas para as organizações, a inteligência criativa e o pensamento crítico são habilidades protagonistas. São elas que impulsionam novas maneiras de ver o mundo, de cuidar das pessoas, de buscar oportunidades para lidar com tudo isso.

Ando aprendendo a revisitar projetos com o intuito de fazer mais perguntas do que contar com respostas imediatas. Pequenos rompimentos diários. Olhares de equipes multidisciplinares a partir de imersões criativas que proporcionam um trânsito entre o intuitivo e o analítico a partir de um propósito que busca uma costura do indivíduo ao grupo.

Aprendi na força do propósito nos projetos. Ampliar conexões por meio de conversas em que a escuta precede o tutorial; expandir pequenos universos de artistas nos quais a palavra e o corpo se manifestam por outros canais, mas que têm força para arrepiar corpos distantes. Assumir fraturas, assumir  gaps, assumir  dificuldades. Isso não é novidade, mas fica em ênfase quando há rompimentos e mudanças como essa.


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