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Estado de Minas DIÁRIO DA QUARENTENA JÁ ARRUMOU A CASA HOJE FLÁVIO RENEGA

O planeta Terra entra em merecidas férias de seu maior predador

Nesta sexta, o rapper Flávio Renegado, entusiasta por natureza, escreve o Diário da quarentena, na Coluna Hit


postado em 10/04/2020 04:00


 
Não sei quando, nem quantas pessoas vão ler este texto, nem qual será a pandemia da vez que irá nos conduzir à reflexão sobre quem realmente somos.
 
Quando eu digo “quem somos”, digo “todos nós, como sociedade”.
Às vezes, tenho a sensação de que estamos perdidos, sem a nitidez necessária para observar a nossa própria imagem refletida no espelho.
 
Sempre fui entusiasta por natureza, um positivista. Sempre vejo nas pessoas o melhor delas, acredito na bondade e só mudo de opinião quando fica provado o contrário. Ainda assim, tento enxergar o outro lado de cada situação. Enxergar a vida por um prisma mais positivo nos eleva a uma egrégora de bondade, que é, na minha opinião, transversal a todas as religiões.
 
Assumo que, com o passar do tempo, tenho me tornado menos cético, mais aberto a vibrar junto com energias que me fazem bem.
 
Por isso quero dividir o meu ponto de vista, uma reflexão sobre o que podemos aprender com a nossa primeira quarentena, que ocorre quase simultaneamente com o restante do mundo.
 
O nosso carrasco é silencioso e invisível. Hoje completamos 15 dias de isolamento social. Para alguns do grupo de risco, já são mais de 20 dias de isolamento social. Gosto mais desta expressão. Acho quarentena algo mais longo, quase sem fim, sem esperança. Essa condição social nos retira da posição de presas fáceis e nos eleva ao patamar de civilidade, de quem busca alternativas, caminhos para a mudança diária rumo à evolução.
 
E por falar em mudança, volto para a pauta, para o objetivo principal deste texto: compartilhar um pensamento, uma atitude, algo que considero importante para provocar outro olhar, um gatilho que pode nos fazer enxergar novos caminhos neste período delicado que o mundo enfrenta.
Observando a vida, sempre percebi que existem dois tipos de pessoas: as que arrumam a sua cama depois de acordar e as que sempre esperam que alguém faça isso por elas.
 
Eu poderia ficar aqui empilhando todos os benefícios de arrumar a própria cama, de ser dono e consciente das próprias ações, como o simples ato de arrumar o que bagunçou. Não vou. Essa percepção é individual.
 
O início do dia te ajuda a resolver pequenos e grandes problemas do cotidiano, é importante para movimentar energia quântica, adotar uma ação que encerra seu estado anterior e causa um efeito dominó em direção às demais ações que você adotará, estimuladas por uma atitude que depende exclusivamente de você, da sua vontade, do seu interesse. Serei simplista e apenas acrescentarei que arrumar a cama te ajuda na higiene metal, facilita a organização dos pensamentos.
Hoje vou me ater a provocar reflexão sobre que tipo de pessoa você é: A que arruma a própria cama? Ou a que espera alguém fazer isso por você?
 
Vivemos a oportunidade de começar um caminho para fazer a diferença para nós, primeiramente, para os nossos semelhantes e mais... para as futuras gerações que herdarão nosso planeta. Planeta que, a meu ver, está ganhando merecidas férias do seu maior predador, além de tempo para se regenerar.
Acredite! Pode até parecer magia a velocidade com que o planeta se regenera e mostra sua grandiosidade. Não é. O planeta não espera que façamos por ele.
Então, amigos, pergunto: Já arrumou a sua cama hoje?

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