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Estado de Minas BOLA MÚNDI

Valverde está balançando no Barcelona

Muito além da dependência da genialidade de Messi, a maior crítica ao trabalho de Ernesto Valverde está no fato de não conseguir fazer o time jogar bem


postado em 07/11/2019 04:00 / atualizado em 06/11/2019 20:55

O técnico do Barcelona, Ernesto Valverde, durante o empate por 0 a 0 com o Slavia Praga, pela Liga dos Campeões(foto: LLUIS GENE/AFP)
O técnico do Barcelona, Ernesto Valverde, durante o empate por 0 a 0 com o Slavia Praga, pela Liga dos Campeões (foto: LLUIS GENE/AFP)


Imagine o quadro: uma equipe que lidera seu grupo na Liga dos Campeões e no campeonato nacional e tem seu treinador em xeque. Parece impossível? Pois esse é o reflexo atual do gigante Barcelona. Ernesto Valverde segue na corda bamba e até já tem “prazo de validade”.

Ninguém no clube confirma, mas o holandês Ronald Koeman (ídolo no Barça quando jogador) já estaria praticamente acertado para assumir a equipe depois de comandar a Laranja Mecânica na Eurocopa (março de 2020). O contrato de Valverde termina em julho.

Muito além da dependência da genialidade de Messi, a maior crítica ao trabalho de Valverde está no fato de não conseguir fazer o time jogar bem, com consistência, mesmo tendo jogadores como Suárez, Griezmann, Ansu Fati, Dembélé, Arthur e Vidal.

O fato é que o time não corresponde às expectativas geradas. Até o zagueiro Piqué, capitão da equipe, afirmou que com o nível apresentado será difícil conquistar a Liga dos Campeões. Quando os jogadores começam a abrir o jogo é que a vaca já foi pro brejo.

O próximo duelo contra o Celta nem deve pesar muito na balança de Valverde, mas se ele sair derrotado do confronto contra o Borussia Dortmund, que valerá a liderança do grupo na Champions, é melhor já colocar as barbas de molho...

É bom lembrar que o croata Niko Kovac, que levou o Bayern à conquista da Bundesliga e da Copa da Alemanha na temporada passada, foi demitido após a derrota de 5 a 1 para o Eintracht Frankfurt. Valverde que se cuide.


Pinta de decisão?

Em campeonatos de pontos corridos, todas as partidas têm, matematicamente, o mesmo peso. Entretanto, na prática, é um pouco diferente. Apesar de estarmos apenas na 12ª rodada, o duelo Liverpool x Manchester City pode determinar boa parte dos rumos da Premier League. Se vencer, os Reds abrirão nove pontos de vantagem em relação ao seu principal adversário. Não à toa, o técnico Jürgen Klopp usou até um time misto na Champions, diante do Genk. Os atacantes Mané e Roberto Firmino foram alguns dos poupados. Comandante dos Citizens, Guardiola fez algo semelhante no duelo de sua equipe com o Atalanta. Atitudes que só comprovam a importância do confronto de domingo.


Bons tempos

Se o Bayern de Munique vive momento de turbulência, tem torcedor alemão feliz como não ocorria desde o final da década de 1970: após a disputa de 10 rodadas da Bundesliga, o Borussia Monchengladbach lidera a competição com 22 pontos, três à frente do Borussia Dortmund. Os mais saudosistas logo se lembram da equipe que dominou a Alemanha, sendo cinco vezes campeã nacional em um intervalo de oito temporadas (1969/70 a 76/77). Praticamente neste mesmo período, o clube também conquistou dois títulos da Copa da Uefa (74/75; 78/79). Sob o comando do técnico Hennes Weisweile, aquela equipe contava com craques como Jupp Heynckes, Berti Vogts, Gunter Netzer, Herbert Wimmer e Herbert Laumen. É fato que a equipe atual não tem nem de longe jogadores deste porte, mas quem vai impedir o torcedor de sonhar?


Início fulminante

Superar marcas de Cristiano Ronaldo e Messi não é para qualquer um. Ainda mais para um jogador de 19 anos... Pois esse é o caso do norueguês Haaland, do Red Bul Salzburg. No empate de sua equipe com o Napoli, terça-feira, ele chegou a seu sétimo gol em apenas quatro partidas disputadas na Liga dos Campeões. Para chegar a esse mesmo feito, o argentino precisou de 18 partidas. O lusitano, de 33. O recorde era do brasileiro naturalizado espanhol Diego Costa e do inglês Harry Kane, que fizeram sete gols na quinta partida que disputaram pela competição.


Lambanças em série

Só a Conmebol não havia compreendido a gravidade da situação social que assola o Chile... Nessa, semana deram o braço a torcer e transferiram a final da Libertadores, entre Flamengo e River Plate, para Lima. O curioso é que a capital peruana havia perdido para Assunção (Paraguai) a sede de final da Copa Sul-Americana por “questões de organização”, segundo a entidade. A Conmebol afirma que devolverá o dinheiro a torcedores que já compraram ingressos e tentará negociar com companhias aéreas, mas choverão ações de pessoas que se sentiram lesados. Em tempo: o fato de devolver os ingressos não exime os organizadores da responsabilidade dos demais prejuízos.


Falta de vontade

Praga que insiste em assolar os gramados pelo mundo afora, os atos de racismo, infelizmente, estão longe de serem solucionados. E muito pela inoperância das próprias entidades que regem o futebol. As brandas punições recebidas podem até incentivar novas práticas. É o que acaba de ocorrer com o caso Balotelli, do Brescia, vítima de cânticos racistas. Mandante do jogo (e responsável pelos atos praticados por sua torcida), o Verona terá um dos setores de seu estádio fechado na partida contra a Fiorentina. Muito pouco. É bom lembrar que a torcida do Verona já promoveu insultos preconceituosos em direção ao jogador Kessié, do Milan.


Pelo Top 3

Técnico do Atlético de Madrid desde janeiro de 2012, o argentino Diego Simeone dirigirá, neste final de semana, o 301º duelo de sua equipe no Espanhol. E como a La Liga ainda tem mais 25 rodadas nesta temporada, ele tem tudo para integrar o Top 3 dos treinadores que mais dirigiram uma equipe na competição. Hoje, fica atrás apenas dos espanhóis Miguel Muñoz (Real Madrid, com 424 jogos) e Luis Aragonés (Atlético de Madrid, 407) e do galês John Benjamin Toshack (322 jogos Real Sociedad). Com Simeone, o Atlético tem 185 vitórias, 68 empates e 47 derrotas (61,6% de aproveitamento).


De olho

Moussa Diaby

Descendente de malineses, o atacante francês Moussa Diaby, de 20 anos, começou a jogar em 2009, no pequeno Espérance Paris. Em 2013, deu o primeiro salto, passando para a base do PSG. Com 18, assinou primeiro contrato profissional. Entretanto, não teve chances. Em 2018, após rápido empréstimo ao Crotone, da Itália, começou a ter oportunidades, mas com a concorrência interna de peso, pouco atuou. Em junho, o Bayer Leverkusen pagou 15 milhões de euros por ele. Ainda não deslanchou no clube alemão, mas tem potencial. Na seleção desde o Sub-18, quer voltar a brilhar para ser lembrado também na equipe principal.

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